Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Abreu, Gabriel Ramos de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10133/tde-16072020-141021/
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Resumo: |
A depressão pós-parto é definida como um episódio de transtorno de depressão maior que ocorre no período seguinte ao nascimento. Essa doença afeta uma em cada sete mulheres e é a principal complicação do pós-parto; o tratamento disponível consiste na combinação de psicoterapias e tratamento farmacológico, sendo necessário considerar as consequências que este tratamento possa ter na mãe lactante e na progênie. O vínculo mãe-filhote é fundamental para o desenvolvimento geral da progênie e, portanto, alterações no comportamento materno podem gerar distúrbios permanentes nos filhotes. Estudos apontam que a depressão materna nos primeiros seis meses pós-parto está associada com problemas comportamentais em crianças da primeira infância até a adolescência. A cetamina vem sendo bastante estudada para o uso como antidepressivo devido a seu mecanismo de ação misto. Levando em consideração que há uma tendência para a ampliação do uso clínico da cetamina e que há poucas informações a respeito da dose e via de administração ideal para seu uso como antidepressivo, bem como a segurança e eficácia de um tratamento durante o período pós-natal tornam-se necessários mais estudos sobre o uso desse fármaco com essa finalidade, a fim de contribuir com o seu uso clínico mais seguro. Assim, o objetivo deste trabalho foi estudar os efeitos do modelo de separação materna para indução da depressão pós-parto nos filhotes na juventude e na idade adulta, bem como estudar os efeitos do tratamento prolongado de mães com cetamina nos filhotes na infância e na idade adulta. Para isso, ratas lactantes foram induzidas a depressão pós-parto pelo modelo de separação materna do dia pós-natal (DPN) 2 ao 12 e tratadas com diferentes doses de cetamina (5, 10 e 20 mg/kg) por via intraperitoneal do DPN2 ao 21. Foi realizada a avaliação comportamental, neuroquímica, bioquímica e do hemograma dos filhotes na infância (DPN21) e na idade adulta (DPN 60 a 90). Os resultados mostraram que o modelo de separação materna causou pequenas alterações na neuroquímica do hipocampo e do corpo estriado dos filhotes na idade adulta; os demais parâmetros avaliados não sofreram alterações. Já em relação à cetamina, os resultados mostraram que as diferentes doses utilizadas provocaram alterações comportamentais no campo aberto e na caixa claro/escuro, indicando efeito ansiogênico desse fármaco. A análise neuroquímica mostrou aumento da atividade do sistema dopaminérgico, tanto nos filhotes jovens quanto nos adultos, sugerindo que a cetamina possui efeito nesse sistema de neurotransmissão. Os parâmetros bioquímicos e do hemograma não tiveram alterações pelo tratamento com a cetamina. |