Hermenêutica e Linguagem em Kierkegaard

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Alves, Felipe Sá Cavalcante
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8133/tde-24092021-175912/
Resumo: Em nossa dissertação, procuramos delinear, em linhas gerais, como a linguagem em Kierkegaard está intimamente ligada à existência do indivíduo, mostrando de que modo ela pode ser pensada como o meio pelo qual idealidade e realidade se adéquam. Ao mesmo tempo, procurou-se desenvolver que a linguagem, irônica em si, pressupõe sempre uma destruição de significado da palavra dita que deve ser superada pelo cristão quando esse, realizando o salto, torna-se ele mesmo uma palavra formada por Deus. Por isso mesmo, esta adequação entre idealidade e realidade envolveria o amor que, tendo sido esvaziado de conteúdo em um primeiro momento, reganha seu conteúdo ao ser direcionado e relacionado a Deus, essa ressignificação de conteúdo, por sua vez, também deveria poder ser expressa na linguagem, que seria o indicativo da relação entre o Paradoxo e o cristão.