Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Villar, Karina de Senna |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10134/tde-23042009-101031/
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Resumo: |
Perante a importância do Programa Nacional de Controle Erradicação da Brucelose e Tuberculose (PNCEBT) para as cadeias produtivas de carne e leite, para os consumidores de produtos de origem animal, para a imagem que o país projeta nos mercados mundiais e tendo em vista os altos custos inerentes aos procedimentos necessários para se atingir os objetivos do programa, faz-se necessária à realização de estudos que visem elucidar a situação epidemiológica da brucelose no plantel bovino nacional, incluindo-se o rebanho rondoniense, objetivando-se a escolha de condutas e estratégias adequadas e criação de um mecanismo racional de verificação da efetividade das ações implementadas em cada região produtora. Como conseqüência, foi composta uma parceria envolvendo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e o Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Saúde Animal da FMVZ-USP para promover a condução de estudos soroepidemiológicos nos Estados. O Estado de Rondônia foi dividido em três regiões homogêneas (circuitos produtores de bovinos), as quais foram caracterizadas epidemiologicamente e onde foram realizados estudos de prevalência. Os resultados indicaram uma prevalência aparente de 34,57% [31,49; 37,65], sendo a prevalência aparente por circuito: circuito 1, 41,48% [35,95; 47,18], no circuito 2, 31,70% [26,52; 37,24] e no circuito 3, 31,61% [26,47; 37,11].A prevalência de fêmeas com idade igual ou superior a 24 meses soropositivas no Estado foi de 6,22% [4,88-7,56]. A prevalência de fêmeas com idade igual ou superior a 24 meses soropositivas por circuito foi: circuito 1 8,33% [5,90-10,76%], circuito 2, 5,95% [4,30-7,61%], circuito 3, 4,60% [2,54-6,65%]. A alta prevalência dos focos apresenta-se distribuída de maneira homogênea entre os circuitos. Os fatores de risco associados à condição de foco foram: histórico de aborto OR= 1,42 [1,04-1,95] e exploração de corte OR= 1,75 [1,30-2,38]. Faz-se importante ressaltar que o presente estudo é inédito para a Unidade Federativa e o conhecimento da situação inicial permitirá acompanhar o andamento do Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose (PNCEBT) e julgar a necessidade de promover correções, evitando o desperdício de tempo e recursos. |