Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1985 |
Autor(a) principal: |
Santoro, Edgard |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/44/44131/tde-25092015-143700/
|
Resumo: |
O mapeamento geológico na escala 1: 50 000 da Folha Cabreúva revelou uma distribuição regional de tipos litológicos condicionada pela zona de falhamento de Jundiuvira. Ao norte desta falha ocorrem rochas metamórficas de grau forte, possivelmente do Complexo Amparo (Proterozóico Inferior), e um pacote de rochas quartzíticas que sustenta a Serra do Japi e parte da Serra do Guaxatuba, de posição estratigráfica incerta. Ao sul desta estrutura ocorrem metamorfitos de grau fraco a médio do Grupo São Roque (Proterozóico Superior). No Complexo Amparo foi reconhecida a presença de um grupo de dobras representável em macroescala, cuja correlação estrutural com as demais unidades é pouco segura. Nas rochas quartzíticas da Serra do Japi foram reconhecidas duas fases de deformação, sendo que a última delas origina macroestruturas. No Grupo São Roque ocorrem três fases de dobramento, sendo que a segunda e a terceira fases são responsáveis pela estruturação do Grupo na escala do Mapa, constituindo as macroestruturas de interferência \'F IND.2\'-\'F IND.3\' nas regiões de Pirapora do Bom Jesus, do Córrego do Baiaiá e do Córrego do Itavoca. Os granitóides intrusivos às rochas do Grupo São Roque constituem o Batólito de São Roque e o Stock de Sorocaba. O primeiro corpo é sintectônico à segunda fase de dobramento que afetou as rochas deste Grupo, enquanto que o segundo corpo ocupa uma posição sin a tarditectônica em relação a esta fase de deformação. Ocorrem ainda na Folha, intrusões de corpos graníticos pós-tectônicos reapresentados pela exposição de parte do Batólito de Itu e do Stock de Cachoeira, e rochas subvulcânicas associadas a este magmatismo. Zonas de falhamento transcorrente cortam rochas proterozóicas e granitóides presentes na Folha, destacando-se dentre elas a zona de falhamento de Jundiuvira, que se mostra com uma largura bastante expressiva. A cobertura paleozóica da Bacia do Paraná encontra-se representada por uma pequena faixa de ocorrência da Formação Itararé, e as coberturas cenozóicas se restringem às calhas das principais drenagens. |