Atividade antioxidante de espécies medicinais da família Piperaceae: Pothomorphe umbellata (L.) Miq. e Piper regnellii (Miq.) C. DC.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2000
Autor(a) principal: Freitas, Paulo Chanel Deodato de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/9/9138/tde-28082008-104803/
Resumo: As plantas medicinais constituem importante recurso terapêutico no tratamento da saúde humana, principalmente das nações em desenvolvimento. Servem tanto à conhecida \"medicina caseira\", que faz parte da cultura popular destes países, como de matéria prima para elaboração de medicamentos fitoterápicos ou extração de compostos químicos farmacologicamente ativos. O presente trabalho estuda duas espécies medicinais da família Piperaceae, conhecidas popularmente como pariparoba, e usadas para o tratamento de problemas do fígado: Piper regnellii (Miq.) D.CD. e Pothomorphe umbellata (L.) Miq., esta inscrita na primeira edição da Farmacopéia Brasileira. Foram avaliadas, comparativamente, as capacidades antioxidantes dos extratos hidroalcoólicos das folhas, caules e raízes das duas espécies vegetais, utilizando uma combinação de modelos experimentais: 1) co-oxidação de substrato constituído por β-caroteno/ácido linoléico com determinação espectrofotométrica da cinética do processo oxidativo e por cromatografia em camada delgada, utilizando como revelador o carotenóide. 2) inibição da lipoperoxidação espontânea em homogenato de cérebro com determinação das substâncias geradas no processo e que reagem com o ácido tiobarbitúrico (TBARS), bem como a medida da inibição da quimiluminescência espontaneamente emitida. Do extrato das raízes de Pothomorphe umbellata (L.) Miq. foi isolado e caracterizado o composto fenólico 4- nerolidilcatecol como o responsável pela maior atividade antioxidante deste órgão vegetal. No modelo que utiliza o homogenato de cérebro como substrato, o composto catecólico demonstrou uma capacidade antioxidante aproximadamente 20 vezes superior à do α-tocoferol usado como referência. Complementarmente, as folhas da espécie Piper regnellii (Miq.) C.DC. mostraram-se potencialmente ativas, estimulando a continuidade do trabalho no sentido de caracterizar o(s) componente(s) ativo(s), à semelhança do que foi feito com as raízes de Pothomorphe umbellata (L.) Miq.