Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Figueiredo, Rebeca Machado de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17140/tde-11062021-092634/
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Resumo: |
O indivíduo que sofre de ansiedade patológica desenvolve uma expectativa de perigo ou ameaça futura a sua sobrevivência que geralmente o torna vulnerável à ocorrência de ataques ou transtorno do pânico. Estudos pré-clínicos e clínicos mostram a ativação de circuitos de medo nessa doença psiquiátrica, sendo a substância cinzenta periaquedutal dorsal (SCPd) o substrato neural que mais se destaca. Por estar localizada no mesencéfalo, a SCPd modula a saída de informações geradas por estruturas que compõem o sistema encefálico de defesa. Sua estimulação elétrica produz respostas defensivas que são sugeridas assemelharem-se a ataques de pânico. Um dos neurotransmissores que parece controlar essas respostas é a dopamina (DA) via receptores do tipo D1 e D2. Esse neurotransmissor parece exercer um papel dual na mediação das respostas de medo, visto que na via mesocorticolímbica, originada da área tegmental ventral do mesencéfalo, parecem facilitar o medo aprendido, enquanto em estruturas mesencefálicas dorsais, como a SCPd, parecem inibir as reações inatas de medo. Entretanto, desconhece-se a origem dessa última via dopaminérgica. Este trabalho buscou compreender o papel da DA nas respostas defensivas em modelos comportamentais de pânico, permitindo o conhecimento da mediação dopaminérgica em estruturas mesencefálicas, como a SCPd. Os experimentos conduzidos basearam-se na estimulação elétrica da SCPd, e na aplicação de dopamina por vias central e intranasal (IN), no teste do labirinto em T elevado, no de campo aberto e modelo de confronto entre presa e predador. A DA-IN, na dose de 2 mg/kg, aumenta o limiar de fuga dos animais submetidos à estimulação elétrica da SCPd e o pré- tratamento com Sulpirida reverteu o efeito da DA-IN no limiar de fuga de ratos submetidos à estimulação elétrica da SCPd, sugerindo uma mediação desse efeito por receptores do tipo D2. |