Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Silva, Jayane Julia Pereira da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/59/59135/tde-04062024-141216/
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Resumo: |
Os avanços na Radioterapia de Intensidade Modulada (IMRT) têm proporcionado benefícios significativos para o tratamento de tumores cerebrais. Testes de Garantia de Qualidade Específicos para o Paciente (PSQA) garantem a entrega precisa da dose planejada e evitam incidentes devido à aplicação inadequada da tecnologia. No entanto, essa metodologia de análise carece de informações espaciais sobre os pontos de falha ou diferenças de dose na anatomia do paciente devido à sua restrição à geometria do fantoma. Aprimorar esses resultados poderia fornecer informações clinicamente significativas se estendidos à anatomia do paciente. Portanto, este estudo tem como objetivo extrapolar os resultados de medição tridimensional de dose dos testes PSQA em um fantoma de gel para a anatomia do paciente, possibilitando uma avaliação clínica da aprovação do plano de tratamento. A hipótese é que uma matriz de transformação, fundamentada em princípios matemáticos básicos e gerada a partir das distribuições de doses calculadas do paciente e do fantoma, poderia ser empregada para medir a distribuição de dose do fantoma e, em seguida, derivar uma distribuição de dose reconstruída para a anatomia do paciente. Este método foi aplicado a três planos de tratamento de tumores cerebrais, com uma taxa de aprovação de análise gama 3D de 93%, 98% e 92%. O algoritmo determinou com sucesso uma matriz de transformação segura, validada por um erro quadrático médio igual a zero e análises do histograma de dose-volume demonstrando a reprodução precisa dos resultados pretendidos para o paciente. Aplicar essas matrizes às distribuições de dose medidas do fantoma resultou em histogramas de dose-volume semelhantes. Cabendo ressaltar desvios de 4,8%, 7,8% e 4,9% para o volume-alvo (PTV) final V95%, respectivamente. Os maiores desvios médias para os órgãos em risco foram quiasma = -3,16%, hipófise = -3,33% e tronco cerebral = -2,05% para o primeiro planejamento, ouvido interno esquerdo = 11,38%, hipófise = 7,47% e tronco cerebral = 5,22% para o segundo planejamento, e para o terceiro planejamento, cristalino esquerdo = -6,41%, ouvido interno esquerdo = -3,30% e tronco cerebral = 3,61%. Portanto, o estudo confirmou a hipótese de que é possível reconstruir os dados do fantoma na anatomia do paciente usando uma matriz de transformação derivada das distribuições de dose calculadas pelo sistema de planejamento de tratamento. Este método possibilita a estimativa dos histogramas de dose-volume reais a serem entregues a cada estrutura do paciente, orientando o processo de tomada de decisão clínica ao conhecer as áreas das potenciais diferenças entre os dados calculados e medidos. |