Participação social e estratificação numa perspectiva de intervenção em comunidades rurais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1978
Autor(a) principal: Cunha, Therezinha de Lourdes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11145/tde-20240301-151405/
Resumo: Partindo da proposição de que o sucesso dos programas de desenvolvimento rural depende da participação da sua população e que essa preocupação está expressa nas políticas governamentais, esse estudo procurou compreender os comportamentos de participação social, tendo em vista a intervenção nas comunidades rurais. Focaliza a participação social em duas dimensões: tipo e grau no sistema social rural. Foi realizado no distrito de Santa Rita, em Caratinga, Minas Gerais, que possui características comuns as comunidades rurais típicas do Estado. Verificou a participação social em função da estratificação social das unidades familiares, abrangendo todas categorias sociais que compõe o sistema: proprietários grandes, médios e pequenos, arrendatários, parceiros, empregados permanentes e temporários. Tomou como referências um conjunto de variáveis sócio-econômicas, selecionadas pela importância no sistema social rural, na perspectiva de seu desenvolvimento. Procurou também verificar se idade, sexo e nível de escolaridade afetam a participação social, modificando seu tipo e grau. Para verificação das associações estabelecidas buscaram-se dados primários, tendo sido entrevistadas 70 unidades familiares e 172 individuas, vinculados as mesmas. Utilizaram-se os dados da unidade familiar nas associações referentes à estratificação social, tomando-se o chefe como representativo em termos de participação social. A variável dependente foi medida pela aplicação de uma tipologia de participação social, recorrendo-se à técnica painel de juízes para classificar os tipos de participação identificados; o grau foi calculado com base na frequência a reuniões ou atividades em grupos. As variáveis independentes: controle da terra, renda anual familiar em dinheiro, grau de participação no mercado e nível de especialização da unidade produtiva foram associadas individualmente ao tipo e grau de participação social e em conjunto pelo somatório dos índices obtidos em cada uma das variáveis. As associações realizadas aplicou-se o teste X2, teste C e teste ∅. O nível de significância de 0,05% foi tomado como limite para rejeição das hipóteses de nulidade.