Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Ghanem, Vinicius Coral |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5149/tde-24102007-153937/
|
Resumo: |
OBJETIVO: Avaliar comparativamente os resultados de duas técnicas de cirurgia refrativa de superfície com excimer laser, ceratectomia fotorrefrativa (PRK) e ceratectomia subepitelial borboleta assistida à laser (LASEKb). LOCAL: Hospital de Olhos Sadalla Amin Ghanem, Joinville, Santa Catarina, Brasil. MÉTODOS: Realizou-se um estudo prospectivo, randomizado e duplo-cego envolvendo 102 olhos de 51 pacientes. Cada paciente teve aleatoriamente um dos olhos operado com a técnica do PRK e o outro com LASEKb. Os pacientes foram acompanhados por 1 ano. RESULTADOS: Não houveram diferenças significativas entre os dois grupos na acuidade visual (AV) para longe, sem correção, (P = 0,5593). No 12o mês pós-operatório (PO), 98,04% dos olhos no grupo do PRK e 96,08% no grupo do LASEKb atingiram AV sem correção de 20/20. A previsibilidade, eficácia, segurança e estabilidade não apresentaram diferença estatisticamente significativa entre os grupos. O índice de segurança foi de 1 no PRK e 0,996 no LASEKb. Um olho do grupo do LASEKb perdeu uma linha de visão. A porcentagem de olhos que apresentou EE aos 12 meses na faixa de ±0,50 D foi de 94,1% no grupo do PRK e de 86,3% no grupo do LASEKb (P = 0,1883). Enquanto que na faixa de ±1,0 D foi de 100% no grupo do PRK e 98% no grupo do LASEKb (P = 0,3125). Não houve necessidade de reoperações. O tempo médio de cirurgia na técnica PRK foi de 304,86 + 58,77 segundos (aproximadamente 5 minutos) e na técnica LASEKb de 608,35 + 76,88 segundos (aproximadamente 10 minutos) (P < 0,001). O tempo médio de reepitelização no grupo do PRK foi de 4,35 ± 0,48 dias (variação, 4 a 5 dias) e no grupo do BLASEK foi de 4,75 ± 0,72 dias (variação, 4 a 6 dias) (P < 0,002). Os níveis de dor e o desconforto ocular PO não foram estatisticamente diferentes entre os grupos, entretanto houve uma tendência para menor dor no PRK (3,31 ± 4,09 vs 4,43 ± 4,27; P = 0,18). Houve uma redução estatisticamente significativa nos valores do teste de Schirmer em todas as avaliação PO, tanto no PRK (23,6 ± 8,1 vs 19,4 ± 10,1; P < 0,002) quanto no LASEKb (22,4 ± 8,7 vs 18,9 ± 9,7; P = 0,01), entretanto não houve diferença entre os grupos. A opacificação corneana (OC) PO foi pequena nos dois grupos. Somente no 1o mês foi observado diferença estatística entre os grupos, com maior intensidade da OC no grupo do LASEKb (0,18 ± 0,3881) quando comparado ao PRK (0,08 ± 0,2109) (P = 0,039936). A maior intensidade foi observada no 3o mês, com redução gradativa até o 12o mês. CONCLUSÃO: Dentro das condições deste estudo, conclui-se que o PRK e o LASEKb mostraram resultados semelhantes, exceto que o PRK apresentou menor tempo cirúrgico, reepitelização corneana mais rápida e menor OC no 30o PO. |