Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Calaboni, Adriane |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/91/91131/tde-28032013-093325/
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Resumo: |
O cultivo florestal do eucalipto foi introduzido no Brasil no início do século XX com o intuito de suprir de matéria prima as fornalhas e ferrovias em construção na época. A produção é destinada para os mais diversos propósitos e está ainda em ascensão, de tal forma que a área plantada ocupa atualmente mais de quatro milhões de hectares no país. Seu avanço, porém, traz consigo preocupações sobre os efeitos de seu cultivo sobre a fauna nativa, pois, embora possua perfil florestal, é ainda uma monocultura. A área do presente estudo localizase no município de Angatuba, Estado de São Paulo, na Bacia do Alto Paranapanema. O presente estudo abrangeu plantios com idades de um ano e quatro meses a quatro anos e dá continuidade ao estudo desenvolvido no início do plantio (0 a 2 anos e 11 meses) na mesma área por Martin et al. (2012), seguindo a mesma metodologia. A coleta dos pequenos mamíferos foi realizada por meio de armadilhas de interceptação e queda (pitfall) distribuídas em grade em trinta unidades amostrais numa paisagem silvicultural, formada remanescentes florestais nativos, capoeira e eucaliptal a partir da metodologia amostral utilizada pelo Programa de Pesquisa em biodiversidade (PPBio), do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT). Foram capturadas 11 espécies pertencentes às ordens Rodentia e Didelphimorphia comumente encontradas em ambientes alterados e paisagens agrícolas. Não houve diferença significativa entre os ambientes testados em termos de riqueza de espécies e abundância de indivíduos. Dessa forma, os eucaliptais atuaram como habitat para as espécies e não apenas como matriz permeável. Por esta razão, seu manejo, incluindo práticas culturais (e.g., adubação e controle de plantas \"daninhas\") deverá levar em conta seu uso pela fauna silvestre e não apenas sua rentabilidade. Pesquisas futuras nessa área devem ser por isso, priorizadas a fim de garantir a missão multifuncional da paisagem silvicultural. |