Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2001 |
Autor(a) principal: |
Mendonça, José Alfredo Gomes de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25137/tde-15032005-105759/
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Resumo: |
A multifatoriedade da causa da doença periodontal dificulta sobremaneira o diagnóstico, prognóstico e plano de tratamento. Com o desenvolvimento da biotecnologia dos materiais, acreditamos que a solução para o tratamento das sequelas da doença periodontal esteja próxima de um desfecho favorável ao clínico e ao paciente. Os métodos de controle da doença periodontal ainda são limitados e o surgimento de equipamentos de alta sensibilidade se faz necessário para viabilizar a detecção prévia da perda de inserção. Os parâmetros das distâncias biológicas preconizadas por Gargiulo e colaboradores, atualmente ditam os protocolos dos procedimentos protéticos, estéticos, cirúrgicos e de manutenção dos pacientes periodontalmente tratados, com a finalidade de garantir a homeostasia dos periodontos de sustentação e proteção. Foram realizados por um único operador 396 medidas em 66 dentes adjacentes de 32 pacientes que se submeteriam à tratamento de fixação de implantes osseointegrados, sem distinção de raça ou sexo, com idade compreendida entre 15 e 68 anos, 13 do sexo masculino e 19 do sexo feminino, 4 fumantes e 28 não fumantes. O objetivo da investigação foi analisar a espessura dos tecidos moles com o uso do equipamento SDM - (técnica não invasiva), correlacionando-o com parâmetros já conhecidos para análise das distâncias biológicas como: profundidade de sondagem clínica manual, espessura da crista óssea, distância da margem gengival até o nível ósseo e índice dicotômico de sangramento à sondagem, na tentativa de determinar uma correlação mais acurada entre os parâmetros já conhecidos das distâncias biológicas dos periodontos de proteção e sustentação. Pelos resultados obtidos, concluiu-se neste trabalho que uma crista óssea fina suporta tecido com conteúdo de colágeno mais frágil e condição homeostática pior; a distância da margem gengival à crista óssea apresentou uma média ligeiramente inferior a 2.73mm encontrada por GARGIULO e colaboradores13, ficando na casa dos 2,507mm; as distâncias biológicas nos dentes anteriores são maiores do que nos dentes posteriores; a largura da mucosa ceratinizada é maior nos incisivos e caninos em relação a pré-molares e molares. Existem fortes correlações entre: a profundidade de sondagem e a espessura da mucosa ceratinizada; a profundidade de sondagem e a distância da margem gengival até a crista óssea; a largura e a espessura da mucosa ceratinizada; a profundidade de sondagem (PS) e a distância da margem gengival à crista óssea para os incisivos e caninos. Nos sítios com espessura óssea normal existe uma forte correlação entre a profundidade de sondagem e a distância da margem gengival-crista óssea, assim como entre a largura da mucosa ceratinizada e distância da margem gengival-crista óssea. Nos sítios com espessura óssea grossa, quanto maior a profundidade de sondagem, maior a espessura da mucosa ceratinizada.Quando o índice gengival=0, a espessura da mucosa ceratinizada apresenta também uma forte correlação com a profundidade de sondagem e com a largura da mucosa ceratinizada. |