Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Rüsche, Roberto |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16135/tde-15072015-125917/
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Resumo: |
Em meio às distintas orientações que atribuem ao termo paisagem um variado conjunto de acepções, este trabalho disserta sobre a paisagem como experiência estética da natureza e tem como objetivo promover a identificação desta associação em um contexto específico, a obra Viagem pelo Brasil, de Carl Friedrich von Martius e Johann Baptiste von Spix, naturalistas que integraram a Missão Austríaca e percorreram o território brasileiro entre os anos de 1817 e 1820. Baseada em conceitos teóricos que compreendem a paisagem enquanto vivência e representação sensíveis da natureza, esta pesquisa versa sobre os parâmetros que justamente permitem compreender a experiência paisagística no âmbito da sensibilidade, ocupando-se, durante o trajeto que nos conduz ao texto de Martius e Spix, de demais questões sintonizadas com o ideário dos viajantes e, sobretudo, com a experiência estética da natureza. Neste caso, igualmente discorremos sobre a paisagem enquanto gênero pictórico, o pensamento estético-científico e demais aspectos relativos às questões propriamente estéticas vigentes entre os séculos XVIII e XIX, estendendo tanto a compreensão sobre a maneira como consideramos a paisagem no presente estudo quanto sua expressão no referido relato de viagem. Finalmente, destacamos que este trabalho não somente oferece subsídios ao entendimento da paisagem como um acolhimento sensível da natureza, mas também evidencia os desdobramentos dessa relação, tangenciando a essência da experiência paisagística circunscrita nos domínios da estética, relacionada à conformação de unidades que, contudo contidas em limites precisos, irrompem nas dimensões ilimitadas do mundo natural. |