Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Bezerra, Indira Queiroz Macambira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/85/85131/tde-10032023-141906/
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Resumo: |
Uma grande preocupação mundial é a destinação de resíduos, mesmo que estes sejam naturais e degradáveis. A casca do coco babaçu, presente na região norte e nordeste do Brasil, é um exemplo de resíduo gerado pela extração do coco babaçu como o objetivo principal da extração das amêndoas. Assim, neste trabalho buscou-se uma destinação ao epicarpo do coco babaçu, que corresponde à 13 % do fruto. Foi implementado um geotêxtil natural, também denominado de biomanta, para proteção de taludes de solo. A biomanta foi produzida manualmente com a fibra do coco babaçu e protegida por tela de polipropileno biodegradável. A manta foi assentada em um talude natural de solo durante 2 meses, em período chuvoso na cidade de Araguaina-TO, Brasil. O talude foi dividido em blocos com proteção de manta mais grama e sem a proteção da biomanta mais grama, coletando a água e o solo carreados durante as chuvas neste período. Os resultados apontaram que nos blocos com a proteção da manta a água escoada da chuva foi 32% menor que nos blocos sem manta, e que o solo carreado pela chuva foi 80% menor nos blocos cobertos pela manta. O epicarpo do coco babaçu apresentou massa específica de 1,083 g/cm3, absorção de água após 24 h de 0,75% e degradação de 8,87% quando assentada no talude de solo. Estes resultados confirmam a eficácia da biomanta como proteção a erosão de taludes de solo. |