Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Vieira, Thais Maria Souto |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/100/100135/tde-27032015-171331/
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Resumo: |
O panorama econômico que o Agronegócio hoje impõe ao morador do campo trouxe grandes rearranjos na situação de permanência e viabilidade social e econômica, levantando novos desafios inclusive aos Movimentos Sociais de Luta pela terra. Este estudo se propõe a compreender as transformações culturais sofridas por este estrato social, que a modernidade por vezes tentou interpelar e como novos paradigmas voltados à questão ambiental têm se tornado uma possibilidade de reprodução social e econômica do campesinato. Partindo da evolução do conceito de campesinato dentro do pensamento social brasileiro, é realizada uma reflexão sobre como esta camada foi pensada e atingida por políticas públicas na resolução das questões referentes à reforma agrária e resolução do problema da pobreza no meio rural, encontrando na Agroecologia, hoje bandeira de luta do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, sua possibilidade de autonomia e reprodução social. Para pensar como isto se coloca na realidade, realizou-se uma pesquisa de campo de orientação pela observação participante com um grupo ecológico de produtores orgânicos no Assentamento Carlos Lamarca, a fim de compreender como se dá o rearranjo de valores culturais camponeses em contato direto com o Agronegócio. O assentamento, cercado por florestas de eucaliptos e pinus, se localiza em Itapetininga, cidade que segundo apuração feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), com cálculo no último levantamento, ano base de 2009, mantém o maior PIB Agrícola do Estado de São Paulo. Esta realidade nos faz questionar como a agricultura familiar sobrevive espacialmente e culturalmente em relação direta com a grande Agricultura |