Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Farinas, Maria de Lourdes Rêgo Neves |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5134/tde-09122021-131718/
|
Resumo: |
A malária é uma das doenças tropicais mais relevantes no mundo e é um grande desafio para a ciência e para os programas de controle. É uma doença infecciosa febril, aguda e de evolução rápida, transmitida ao homem através da picada do mosquito Anopheles infectado por Plasmodium. A maioria dos casos no Brasil ocorre na Região Amazônica. Porém na Região Extra-Amazônica, considerada como área não endêmica, a doença tem impacto na vigilância epidemiológica devido aos casos importados e à possibilidade de ocorrência de surtos. Nesta região a malária tem relevância pela ocorrência de casos autóctones com baixa parasitemia e sintomatologia pouco exuberante. O estado de São Paulo historicamente apresenta transmissão de malária em regiões localizadas em Bioma de Mata Atlântica. O número de casos reportado pelos órgãos de vigilância pode ser subdimensionado, visto que o diagnóstico é realizado pelo teste de referência, a gota espessa, cuja sensibilidade varia muito em função da experiência do observador e da parasitemia sanguínea. Por sua alta sensibilidade, os testes moleculares têm se destacado frente às divergências no diagnóstico microscópico em casos de infecções mistas e infecções assintomáticas com baixas parasitemias. O objetivo deste estudo foi aplicar protocolos de PCR (qPCR e nested PCR) em amostras de sangue de habitantes onde ocorreram focos de malária autóctone do estado de São Paulo. Foram analisadas 955 amostras processadas por gota espessa e qPCR. Os resultados apresentam uma diferença na positividade entre a microscopia (6,9%) e a qPCR (22,9%) estatisticamente significante nas amostras de sangue total colhidas em EDTA. A utilização de protocolos moleculares na população habitante das áreas adjacentes aos casos autóctones permitirá a detecção de assintomáticos portando Plasmodium, servindo de fonte para transmissão de novos casos. Os resultados contribuem para o aprimoramento das ações de vigilância e controle em eventos de autoctonia |