Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Almeida, Angélica Oliveira de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10132/tde-09082010-151953/
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Resumo: |
A Distrofia Muscular de Duchenne (DMD) é uma doença genética recessiva e hereditária, ligada ao cromossomo X, caracterizada pela ausência ou insuficiência da proteína distrofina no sarcolema das fibras musculares. É uma doença muscular progressiva, que afeta um em cada 3.500 meninos. Atualmente, os cães da raça Golden Retriever, portadores da distrofia muscular do Golden Retriever (GRMD), que exibem mudanças musculares, patogenia, bem como o fenótipo, comparáveis aos vistos nos casos de DMD, vêm sendo considerados o melhor modelo animal para o estudo da DMD. Nos GRMDs a fraqueza muscular inicia-se a partir do segundo mês de vida e é progressiva, portanto, a expectativa de vida destes cães é muito reduzida. Histologicamente, os músculos mostram necrose, fibrose e regeneração. As manifestações patológicas da GRMD já se iniciam na vida intra-uterina com o desenvolvimento de lesões nos músculos da língua. A hipertrofia da língua está associada com disfunção da faringe e do esôfago, o que resulta em disfagia,regurgitação e sialorréia. O objetivo desse estudo foi avaliar no modelo animal, utilizando cães golden retrievers normais e afetados pela distrofia muscular de duchenne, a proteína na urina e o peso molecular das proteínas urinárias, além de acompanhar a bioquímica sérica. Durante quatro meses seis cães machos com distrofia muscular e idade entre dois e seis anos tiveram amostras de urina coletadas a cada duas semanas e amostras de sangue coletadas uma vez por mês, e três cães normais foram avaliados para estabelecer uma comparação. Nas amostras sanguíneas foram realizados exames para avaliar a função renal e a urina foi usada para a mensuração de proteína, creatinina e a realização da eletroforese. Não foi encontrado indício de lesão renal nos exames realizados nas amostras de sangue e também na relação proteína:creatinina nas amostras de urina. Na análise das eletroforeses, foi encontrado diferenças na quantidade de bandas protéicas apresentadas entre os animais normais e os cães com distrofia muscular. Os cães com distrofia apresentam uma maior distribuição de bandas de alto peso molecular que não são encontradas nos cães normais, além de terem ainda uma maior quantidade de proteínas de baixo peso molecular. Apesar de se manterem dentro dos parâmetros estabelecidos para lesão renal, os cães com distrofia, tem bandas protéicas que não são vistas em animais normais e que mantém a integridade do parênquima renal. |