A hidrografia local e as práticas escolares de professores de geografia de Ibitinga - SP

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Meneghesso, Valquíria Aguiar
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/59/59140/tde-06102014-164140/
Resumo: A presente pesquisa dissertativa foi desenvolvida para investigar como professores de Geografia de escolas da rede pública estadual de Ibitinga-SP têm trabalhado o tema hidrografia em suas práticas pedagógicas. Procuramos descrever criticamente como se dão as práticas escolares de professores de Geografia em relação à hidrografia local, refletir sobre a importância de se desenvolver práticas que tratem da localidade na qual os alunos estão inseridos e analisar as práticas dos professores, tendo em vista o desenvolvimento de uma consciência socioambiental e cidadã dos alunos. A abordagem metodológica escolhida foi a qualitativa, o que possibilitou uma avaliação dos processos e das características intrínsecas do ensino. Os procedimentos para a coleta de dados envolveram entrevistas semi-estruturadas com três professores participantes, observações das aulas em que foram desenvolvidos os temas hidrografia e localidade, e análise dos documentos produzidos e utilizados pelos professores e alunos no desenvolvimento do tema em questão. Realizamos a caracterização das escolas e dos professores participantes da pesquisa. Os dados coletados e as análises realizadas evidenciaram que as práticas escolares estão atreladas ao currículo oficial implementado pelo programa São Paulo Faz Escola, que limita o estabelecimento de relações com a localidade, abordando a Hidrografia Geral e não a da localidade. As práticas escolares decorrem de pressões sofridas pelos professores para cumprirem o currículo prescrito pela Secretaria de Educação, à carga horária muito extensa e à dificuldade que eles têm em encontrar informações sistematizadas sobre o tema para a localidade em estudo.