Biomodificação da dentina com epigalocatequina-3-galato (EGCG) previamente a aplicação de agente dessensibilizante

• Ano de defesa: 2024
• Autor(a) principal: Lizarelli, Gustavo Teodoro Costa
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
• Palavras-chave em Português: Dentin desensitizing agents; Dentin hypersensitivity; Dentin permeability; Dessensibilizantes dentinários; Microscopia confocal; Permeabilidade da dentina; Scanning electron microscop; Sensibilidade da dentina
• Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58133/tde-06112024-123022/

Este estudo teve como objetivo avaliar in vitro o efeito da biomodificação da dentina com solução de pigalatocatequina-3-galato a 0,5% previamente a aplicação de agente dessensibilizante, em áreas que simulem dentina hipersensível. Trinta e seis espécimes de dentina radicular bovina (4x4x2 mm) foram imersos em EDTA 0,5M por 5 minutos para abertura dos túbulos dentinários. Posteriormente estes foram divididos em 3 grupos: GI. biomodificação da dentina com solução de EGCG; GII. aplicação de agente dessensibilizante; e GIII. biomodificação da dentina com solução de EGCG + aplicação de agente dessensibilizante. A biomodificação da dentina foi realizada por meio da aplicação de 20 microlitros de EGCG a 0,5% por 1 minuto, e o dessensibilizante foi aplicado com o auxílio de um pincel descartável, ativamente por 1 minuto. A variável de resposta quantitativa foi obtida por meio da análise da oclusão tubular com microscópio confocal de varredura a laser. A quantificação dos túbulos abertos foi realizada em três momentos: após aplicação de EDTA 0,5M; após tratamento; e após desafio com ácido cítrico. A análise de ANOVA de medidas repetidas revelou diferenças significativas entre os grupos após a aplicação de EDTA 0,5M (&rho;=0,00432) e o tratamento (&rho;=0,0082), mas não após o desafio com ácido cítrico (&rho; = 0,70535). Na comparação de cada grupo nos diferentes momentos de avaliação, foram observadas diferenças significativas (&rho; < 0,05). Todos os grupos mostraram redução do número de túbulos abertos após tratamento, porém para os grupos GII e GI não houve diferença significante deste número de túbulos comparando as avaliações feitas após aplicação do EDTA e após desafio ácido. O grupo GIII exibiu diferenças significativas entre as avaliações após a aplicação do EDTA e após o desafio ácido, enquanto as avaliações do número de túbulos abertos após o tratamento e após o desafio ácido foram semelhantes. Assim, conclui-se que o pré-tratamento da dentina com EGCG teve seu efeito pontecializado em associação com dessensibilizante, acarretando na manutenção da obliteração tubular mesmo pós desafio ácido, sendo uma opção viável ao manejo da hipersensibilidade dentinária.