Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Ferreira, André Luís Doneux |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8133/tde-22102013-100358/
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Resumo: |
O objetivo central proposto nesta dissertação é investigar como a recepção da primeira edição da Crítica da razão pura ressoa no corpus dos textos dedicados à preparar o leitor para a compreensão da obra, ou seja, como Kant reconstitui seu discurso propedêutico em relação à Crítica da razão pura a partir dos referenciais oferecidos pelos juízos do público sobre a obra publicada em 1781. O corpus, portanto, está delimitado aos três textos cuja tarefa propedêutica ou seja, a referida preparação prévia do leitor é claramente influenciada pela recepção da Crítica da razão pura. São eles: Prolegômenos a toda metafísica futura que queira apresentar-se como ciência; a Introdução à Crítica da razão pura em sua segunda edição; o Prefácio à segunda edição desta mesma obra. Esta problemática aparentemente técnica é tomada como mote para a realização de uma leitura da posição de Kant frente a acontecimentos marcantes no contexto filosófico e político dos anos seguintes à publicação da primeira edição da Crítica da razão pura marcadamente, a Pantheismusstreit e a mudança no trono prussiano em 1786, a qual, frequentemente, é tomada como causa da suposta recaída no dogmatismo, que seria observada na segunda edição da Crítica da razão pura. Não obstante, a interpretação de algumas das questões centrais para a fortuna crítica da filosofia kantiana, em particular, o estatuto do idealismo transcendental, a autonomia que deve caracterizar o uso público da razão e a elucidação do projeto de uma Crítica da razão pura também fazem parte do escopo da problemática proposta nesta dissertação. Sobretudo, importa valorizar o discurso propedêutico de Kant e as mudanças nele introduzidas, sem as quais as tentativas de compreensão de sua obra seriam inócuas, senão impossíveis de realizar-se objetivamente. |