Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Carvalho, Viviane da Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/100/100136/tde-17052022-140029/
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Resumo: |
O biocida clorexidina é amplamente empregado como desinfetante e conservante em diversos produtos de uso humano e veterinário e já foi detectado em sedimentos, águas superficiais e subterrâneas, bem como, em efluentes de estações de tratamento. Por ser uma base catiônica, a clorexidina tem potencial de interagir com o cloro usado durante o tratamento das águas convertendo-se à subprodutos de desinfecção (DBPs, do inglês Disinfection By-Products), os quais podem ser mais tóxicos do que a molécula precursora. Com base nisso, esse trabalho teve como objetivo estudar o comportamento deste biocida em meio clorado e avaliar a toxicidade dos eventuais DBPs formados. Para isso, foram realizados experimentos com uma solução de clorexidina a 5 mgL-1, a qual foi submetida a diferentes condições: concentração de cloro, pH, temperatura, tempo reacional e ausência/presença de luz. As análises das soluções foram feitas por HPLC-MS, com o uso de uma coluna Shim-pack XR-ODS II (100 x 3,0 mm x 2,2 m) e fase móvel composta por água e acetonitrila, ambos com 0,1% de ácido fórmico. Os testes toxicológicos foram realizados pelos modelos preditivos de Relações Estrutura-Atividade Quantitativas (QSAR) presentes na plataforma VEGA. Os experimentos de degradação mostraram que a molécula de clorexidina interagiu com o cloro formando 30 DBPs, sendo que alguns se formam em condições específicas, enquanto outros se formam em diferentes faixas de pH, concentração de cloro e tempo reacional. Constatou-se que tais variáveis (pH, concentração de cloro e tempo reacional) influenciam no comportamento da clorexidina e na formação dos DBPs, enquanto a temperatura e a presença/ausência de luz foram variáveis não significativas. A avaliação toxicológica dos DBPs da clorexidina por meio dos modelos preditivos mostraram que alguns desses DBPs podem apresentar efeitos de mutagenicidade, carcinogenicidade e toxicidade para organismos aquáticos. Destes 30 DBPs avaliados, destacam-se os DBPs 6, 8 e 17 que apresentaram atividade em muitos dos modelos preditivos e se formam em diversas condições de cloração. Contudo, muitos DBPs ficaram fora do domínio de aplicabilidade dos modelos, evidenciando a necessidade de mais estudos ecotoxicológicos acerca do biocida clorexidina e seus subprodutos |