Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1998 |
Autor(a) principal: |
Martins Filho, Carlos Augusto de Sousa |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11136/tde-20191218-111656/
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Resumo: |
Com o objetivo de se avaliar o comportamento de mudas de pepino enxertadas e não enxertadas, foi efetuado este estudo na área experimental do Laboratório de Horticultura e Silvicultura do Departamento de Biotecnologia Vegetal do Centro de Ciências Agrárias, da Universidade Federal de São Carlos em Araras (SP), no período de 28 de novembro de 1997 a 13 de janeiro de 1998. Os tratamentos, em número de quatorze, resultaram da combinação de seis porta-enxertos (Mogango Sul-Mineiro, Abobrinha Híbrida Clarita, Moranga Exposição, Maxixe 163, Abóbora Híbrida Excitte lkki, Abóbora Menina Brasileira) com dois enxertos (pepino híbrido Yoshinari e pepino híbrido Hatem). O primeiro do grupo japonês, enquanto que o segundo é um material originário da Holanda e recentemente introduzido no Brasil. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente causalizado com 14 tratamentos e quatro repetições, as quais, na fase final do experimento, eram constituídas por seis plantas. As mudas foram produzidas em bandejas de 200 células, com semeadura em intervalos de tempo diferenciados visando a obtenção do máximo de uniformidade quando da execução da enxertia. Esta foi feita através do processo de encostia, que consistiu em cortes angulares efetuados tanto no enxerto como no porta enxerto. Nos porta-enxertos os cortes foram realizados de cima para baixo, enquanto que nos enxertos estes foram feitos no sentido contrário. Para avaliação do desenvolvimento das mudas e plantas enxertadas e não enxertadas foram utilizados os seguintes parâmetros: taxa de sobrevivência após enxerto e após transplante; altura de mudas, diâmetro do caule, número de intemódios, comprimento médio de intemódios, peso da matéria seca da parte aérea e do sistema radicular e número de plantas com flores e com frutos. Os resultados obtidos em função das condições experimentais permitem as seguintes conclusões: A enxertia, no que diz respeito a produção de mudas de pepino, não apresentou para nenhum dos parâmetros ou épocas de avaliação, diferenças que justificasse o seu uso. A ausência do parâmetro produção pode ter sido determinante para que os resultados obtidos fossem bastante diferenciados daqueles observados comumente em pesquisas realizadas por diversos autores. A modalidade de adubação utilizada, feita com base em recomendações para a cultura do pepino, provavelmente pode ter influenciado os melhores resultados obtidos para os pé-francos, e que o período de avaliação considerando-se o aspecto de produção de mudas mostrou-se inadequado. O pepino híbrido Hatem apresentou um comportamento superior ao pepino híbrido Yoshinari, independente do porta-enxerto utilizado. Alguns dos materiais nacionais utilizados como porta-enxerto (Moranga Exposição, Abóbora Menina Brasileira e o Maxixe) apresentaram valores bastante semelhantes, ou mesmo superiores, ao Excitte lkki, este que é um híbrido desenvolvido especialmente para ser utilizado no processo de enxertia. A elevada mortalidade e o baixo desempenho da Abobrinha Híbrida Clarita pode estar relacionado com o processo de incompatibilidade entre ela e os materiais utilizados como enxertos, apesar dos elevados valores encontrados para altura de plantas. |