Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Bisconsini, Danilo Rinaldi |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18143/tde-18072016-104745/
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Resumo: |
A irregularidade longitudinal dos pavimentos prejudica a qualidade de rolamento, aumenta os Custos Operacionais dos Veículos (COV) e reduz a vida útil do pavimento. Vários instrumentos têm sido desenvolvidos com o propósito de medir a irregularidade longitudinal dos pavimentos, no entanto, existem conflitos que envolvem as diferentes classes de equipamentos, com relação à acurácia, custos e produtividade, o que dificulta a coleta contínua de dados, importante para a alimentação de um Sistema de Gerência de Pavimentos (SGP). Recentemente, algumas pesquisas começaram a relacionar a irregularidade longitudinal dos pavimentos aos sinais fornecidos pelos sensores de movimento (acelerômetros) e GPS (Global Positioning System) pré-instalados em smartphones, devido ao seu baixo custo, fácil operação e alta produtividade. Entretanto, ainda existem dúvidas sobre a qualidade e a forma de aplicação desses dados. Neste estudo, foram realizados testes de vibração e levantamentos de campo com smartphones, em três trechos de pavimentos com diferentes níveis de irregularidade (baixo, médio e alto), nos quais foram medidos sinais de aceleração vertical por meio de um smartphone fixado ao painel de um veículo, trafegando em diferentes velocidades. Com esses dados, calcularam-se valores de RMSVA (Root Mean Square Vertical Acceleration), que foram confrontados com a irregularidade longitudinal dos pavimentos, medida em IRI (International Roughness Index), por meio do método de Nível e Mira. Os testes mostraram ser a taxa de aquisição de dados dos smartphones o principal fator a afetar sua aplicação para a avaliação da irregularidade longitudinal dos pavimentos. Ao considerar todas as faixas de irregularidade medidas, os valores de RMSVA apresentaram correlação positiva com o IRI, com coeficientes de correlação (R) entre 0,97 e 0,99 e repetitividade aceitável para levantamentos em nível de rede, com coeficientes de variação médios de 3 a 6%. Assim como indicado em pesquisas correlatas, conclui-se que os smartphones são uma alternativa viável para a avaliação da irregularidade longitudinal dos pavimentos, especialmente em países com restrições de investimentos no setor rodoviário, desde que sejam tomados os devidos cuidados na coleta e aplicação dos dados medidos por esses dispositivos. |