Termorretificação da madeira de Eucalyptus grandis Hill ex Maiden (Myrtaceae) submetida ao cupim de madeira seca, Cryptotermes brevis (Walker, 1853) (Isoptera: Kalotermitidae) para teste de resistência

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2002
Autor(a) principal: Pessoa, Antonio Maria das Chagas
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11150/tde-20191218-181014/
Resumo: O objetivo deste estudo foi avaliar a resistência da madeira termorretificada de Eucalyptus grandis ao ataque do cupim de madeira seca Cryptotermes brevis. Esse inseto é importante economicamente por seus danos causados às edificações e produtos à base de madeiras. O trabalho iniciou com a coleta da madeira de E. grandis junto à Estação Experimental de Ciências Florestais de Anhembi, SP. Em seguida as madeiras foram desdobradas em pranchas de 400 x 25 x 3 cm, que posteriormente sofreram secagem parcial ao ar livre, e reprocessadas em tábuas de 28 x 15 x 2,5 cm. A criação dos cupins, foi desenvolvida no Laboratório de Entomologia Florestal do Departamento de Entomologia, Fitopatologia e Zoologia Agrícola da ESALQ/USP. As termorretificações foram conduzidas em estufa automatizada conforme a metodologia proposta por Pincelli (1999). Foram realizadas 5 termorretificações com 2 repetições por temperatura. As temperaturas utilizadas foram: 120º C; 140º C; 160º C; 180º C e 200º C. Para o experimento (madeira x cupim), foi utilizado o delineamento experimental inteiramente ao acaso, com 7 tratamentos e 15 repetições. Em cada repetição foram colocados 40 cupins, na proporção 38 ninfas para 2 soldados. Os tratamentos foram: T1 - madeira seca a 100º C; T2 - madeira termorretificada a 120º C; T3 - madeira termorretificada a 140º C; T4 - madeira termorretificada a 160º C; T5 - madeira termorretificada a 180º C; T6 - madeira termorretificada a 200º C e T7 - testemunha|(madeira seca ao ar livre). Para cada termorretificação foi determinado o percentual de perda de massa das madeiras. À medida que eleva- se a temperatura, há uma tendência em aumentar a perda de massa. Na avaliação do experimento (madeira x cupim) foi comparada os corpos de prova dos diversos tratamentos mediante a atribuição de notas para o dano provocado pelo cupim. Foi observada a presença de indivíduos alados, a mortalidade de cupins e, ainda, o fenômeno de canibalismo. O tratamento térmico da madeira não mostrou- se resistente ao ataque dos cupins, pois todas as madeiras foram atacadas, em diferentes escalas de danos. O tratamento de 200º C apresentou maior número de cupins mortos, enquanto que o tratamento testemunha observou-se a menor mortalidade. A presença de indivíduos alados foi mais acentuada no tratamento de 180º C e a menor quantidade se observou no tratamento de 100º C.