Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Rodriguez, Emily Amin Khayat |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10137/tde-13042018-150603/
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Resumo: |
A catarata, enfermidade ocular de etiopatogenia complexa, é uma das principais causas de perda de visão, em cães. As causas da doença são diversas, predominando a origem genética, seguida pelo diabetes mellitus. O tratamento da catarata é estritamente cirúrgico, sendo a facoemulsificação, atualmente, considerada a técnica de eleição na conduta terapêutica. O procedimento cirúrgico demanda a realização de incisão corneana para acesso à câmara anterior. A despeito das incisões reduzidas requeridas na sua consecução, comparativamente a outras técnicas como facectomias intra e extracapsulares, alterações da inervação corneana podem ser acarretadas, principalmente em pacientes diabéticos. A córnea é um dos tecidos mais densamente inervados do organismo, por isso, assume-se que, em maior ou menor grau, tais incisões possam comprometer sua sensibilidade e, também, influenciar na produção lacrimal. Portanto, visando avaliar tais consequências, concebeu-se aferir a sensibilidade corneana e a produção lacrimal aquosa, em cães diabéticos submetidos à facoemulsificação. Estes parâmetros foram investigados em dez cães diabéticos com idade, sexo, raça e peso variáveis. O procedimento cirúrgico foi realizado somente em um olho (olho tratado - OT) e o olho contralateral foi considerado como controle (olho controle - OC). A sensibilidade da córnea foi mensurada com o estesiômetro de Cochet-Bonnet e a produção lacrimal pelo teste da lágrima de Schirmer. Também foi medida a pressão intraocular e verificada a ocorrência ou não de hiperemia conjuntival, blefarospasmo e edema de córnea para detecção de complicações pós-operatórias. Os parâmetros foram aferidos previamente ao procedimento cirúrgico (M0 - valores basais) e, posteriormente, após sete (M1), 15 (M2), 30 (M3), 90 (M4) e 180 dias (M5). Houve diferença estatística nos valores de estesiometria (em cm e g/mm2) (p=0,0138), em OT, entre M0 e todos os momentos pós-operatórios (M1 a M5). Em OT, individualmente, evidenciou-se diferença entre os tempos M0 e M1 (p<0,005). Também houve diferença entre OC e OT (p<0,0032) quanto aos valores da estesiometria. Não foram verificadas diferenças significativas nos demais parâmetros avaliados, nos diferentes momentos pós-operatórios e entre OC e OT. |