Viabilidade do manejo de pragas na cultura do algodoeiro em Fátima do Sul - MS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1989
Autor(a) principal: Ferraz, Carmo Toledo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11146/tde-20220207-192451/
Resumo: Com o objetivo de verificar a viabilidade técnica e econômica de manejo de pragas do algodoeiro para a região de Fátima do Sul, MS, onde foram determinados os níveis populacionais das pragas que afetam a produtividade, baseando-se nos custos dos tratamentos, instalou-se um experimento no ano agrícola 1982/83. O plantio foi realizado em 1/10/1982, utilizando-se a variedade IAC-17. O experimento foi delineado em blocos casualizados e constou de 3 tratamentos: manejo de pragas, sistema do agricultor, testemunha (sem pulverização), com 3 repetições. Foi feita a amostragem das pragas e de seus inimigos naturais, 1 vez por semana, no período compreendido entre a germinação e aparecimento do primeiro botão floral e após a emissão do primeiro capulho, sendo que entre estes períodos mencionados as amostragens foram feitas 2 vezes por semana. No tratamento sistema do agricultor foram efetuadas 9 pulverizações, enquanto que no manejo de pragas, realizaram-se apenas 3 aplicações mais 3 parciais correspondendo a uma redução no custo total de tratamento de 58%. Os resultados obtidos permitiram concluir que: os níveis de controle observados e ajustados para as pragas da região em estudo não causam redução na produtividade do algodoeiro. O manejo de pragas proporciona uma redução drástica no número de aplicações de defensivos, preservando os inimigos naturais das pragas do algodoeiro, mostrando-se viável técnica e economicamente podendo ser recomendado aos cotonicultores da região.