Análise radiográfica do tratamento de defeitos infra-ósseos humanos por meio de retalho de espessura total reposto associado ou não à proteína da matriz do esmalte: resultados após dois anos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Zangrando, Mariana Schutzer Ragghianti
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23146/tde-22122010-145203/
Resumo: O objetivo deste estudo clínico aleatório, boca dividida e duplo cego foi avaliar por meio de mensurações radiográficas lineares, o tratamento de defeitos infra-ósseos de 2 ou 3 paredes com retalho de espessura total reposto (RET) associado ou não à proteína derivada da matriz do esmalte (PME) após 24 meses. Foram avaliados 10 pacientes com periodontite crônica apresentando 2 ou mais defeitos infra-ósseos, totalizando 43 defeitos. As tomadas radiográficas foram realizadas antes do procedimento cirúrgico e após 24 meses. Foram confeccionados registros oclusais individualizados para padronização das radiografias. As películas radiográficas foram digitalizadas (500dpi/8bits) em um escaner (SprintScan 35 Plus scanner-Polaroid). O software AxioVision (version 3.0-Carl Zeiss) foi utilizado para mensurar as distâncias da junção esmalte-cemento (JEC) à crista óssea alveolar (CO), JEC ao fundo do defeito (FD) e o ângulo do defeito infra-ósseo. Uma escala milimétrica foi adquirida através da calibração de uma tela radiográfica de 1x1mm. Um examinador cego e calibrado realizou todas as mensurações radiográficas. A análise estatística utilizou nível de significância p=0,05. Após 24 meses, foi observada uma significante perda da crista óssea (JEC-CO) para PME (1,01mm; p=0,049), mas não para RET (0,14mm; p=0,622), no entanto, sem diferenças estatisticamente significantes entre os grupos (p=0,37). A redução da profundidade do defeito ósseo (JEC-FD) foi significante para RET (0,70mm; p=0,005), mas não para PME (-0,04mm; p=0,86), sem diferenças detectadas entre os grupos (p=0,87). Ambos PME (0,69; p=0,82) e RET (5,71; p=0,24) demonstraram um aumento nas medidas do ângulo do defeito, mas sem diferenças após 24 meses ou entre os grupos (p=0,35). Nesta amostra, a análise por meio de medidas radiográficas lineares computadorizadas não foi capaz de demonstrar superioridade do tratamento de defeitos infra-ósseos de 2 e 3 paredes com a aplicação da PME em comparação ao RET após 24 meses.