Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Medeiros, Yárita Crys Alexandre Hissa |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6143/tde-23022024-172029/
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Resumo: |
A relação entre maternidade e uso de drogas é de grande complexidade e há necessidade de aprofundar o conhecimento sobre esse assunto. Este estudo tem como objetivo analisar o uso das práticas de Redução de Danos nas intervenções de profissionais do CAPS AD como promotoras de uma vivência sexual e reprodutiva autônoma, consciente e saudável em mulheres usuárias de drogas. Essa escolha se justifica, pois, apesar do status social atribuído à mulher-mãe há limitações no reconhecimento dos direitos sexuais e reprodutivos à medida que algumas mulheres não se enquandram no ideal social de boa mãe, como no caso das usuárias de drogas. Para alcançar esse objetivo, adotamos uma metodologia qualitativa utilizando a Entrevista em Profundidade, conduzida com 13 profissionais dos CAPS AD de São Paulo. Após a coleta de dados o material foi analisado utilizando a perspectiva da Hermenêutica associada à concepção das desigualdade de gênero, enquanto determinante social da saúde. Na análise formulamos seis categorias que incluem: o acesso de mulheres usuárias de drogas à rede de atenção em saúde, o uso de drogas e vulnerabilidades sob perspectiva de gênero, a redução de danos e sua percepção, adesão e estratégias a partir da perspectiva de gênero , a saúde sexual e reprodutiva de mulheres usuárias de drogas , a maternidade vivenciada por mulheres em uso abusivo de drogas, a violência, uso de drogas e desigualdade de gênero. Ao final há a discussão dos resultados deste estudo comparando com pesquisas anteriores e elaboramos possíveis desdobramentos para as políticas públicas e assistência em saúde. |