Controle microbiano de Diatraea saccharalis (Fabr., 1794) (Lep.: Pyralidae) com Beauveria bassiana (Bals.) Vuill., B. brongniartii (Sacc.) Petch e vírus da granulose, e simulação dos efeitos de sua aplicação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1986
Autor(a) principal: Lecuona, Roberto Eduardo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11146/tde-20220208-044422/
Resumo: O objetivo do trabalho foi estudar a eficiência dos fungos com Beauveria bassiana (Bals.) Vuill., Beauveria brongniartii (Sacc.) Petch e do vírus de granulose (GVDs), associa- dos ou não, sobre larvas de terceiro ínstar de Viatrea saccharalis (Fabr., 1794), em quatro temperaturas: 22, 26, 30 e 34°C. Foi possível a avaliação do dano desta praga, em colmos de cana-de-açúcar mantidos sob condições de campo, quando infestados com larvas inoculadas com os patógenos citados. Além disto, foi desenvolvido um modelo determinístico compartimenta! para simular a dinâmica populacional de V. saccharalis em presença da aplicação dos patógenos. O experimento foi conduzido no laboratório de Patologia dos Insetos do Departamento de Entomologia da ESALQ- USP. As larvas foram mantidas em caixas plásticas sendo alimentadas com porções de colmos de milho. O fungo B. brongniartii foi mais eficiente nas temperaturas baixas que B. bassiana. A 34°C, nenhum dos fungos foi patogênico; entretanto, os tratamentos onde se inoculou GVDs, mostraram ser patogênicos nesta temperatura. Com relação aos Tempos Letais (LT50), os menores valores corresponderam aos fungos e os maiores ao vírus de granulose individualmente, apresentando os tratamentos combinados valores intermediários. As duas espécies de Beauveria apresentaram diferenças no tocante i forma e tamanho dos conídios, produção de exoenzimas, quantidade de conídios/cm de colônia e absorbância das suspensões. Para avaliar a produção de exoenzimas, a medição da área enzímica foi mais precisa que o Índice enzímico. Nos testes no campo, comprovou-se que os colmos submetidos às larvas com os patógenos, apresentaram menor número de orifícios e danos. Através do modelo desenvolvido se verificou que a mortalidade total provocada pelos patógenos não é tão importante, quando comparada com a duração do período de atuação e o momento da aplicação dos mesmos. As maiores reduções populacionais foram obtidas quando os patógenos atuaram no início da segunda geração, e além disto, quando atuaram em um só período dessa geração comparado com dois períodos, sendo um na segunda e o outro na terceira geração.