Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1988 |
Autor(a) principal: |
Gocks, Armando |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11132/tde-20181127-155118/
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Resumo: |
No presente trabalho buscou-se discutir a situação em que se encontra o setor produtivo da maçã na microrregião homogênea Campos de Lages, Estado de Santa Catarina. O enfoque principal foi dirigido no sentido da determinação de custos de produção, receitas e diversos índices de eficiência. Os dados primários foram coletados aleatoriamente para esta pesquisa junto aos fruticultores e divididos em três estratos conforme a área do pomar (I para os pequenos, II para os médios e III para os grandes). A tabulação e análise dos dados e o cálculo dos resultados foram realizados com o auxílio da computação eletrônica, por meio do programa LOTUS 1-2-3. Para os cálculos foi usada a teoria do investimento, considerando-se como horizonte temporal a vida útil do pomar de 22 anos. Custos e receitas foram descontados para a mesma data base a uma taxa de 6% ao ano. Os valores monetários dos insumos sio reportados para janeiro de 1988 e o preço da maçã representa a média de uma série histórica que posteriormente foram transformados em OTN (Obrigações do Tesouro Nacional) e US$ (dólar). Determinou-se o custo total/ha, custo total médio/kg, as receitas bruta e liquida por hectare e os índices de eficiência técnica, eficiência preço, eficiência econômica e eficiência da exploração. Estatisticamente, ao nível de 5% de significância, não há diferença entre o custo total médio do estrato I e do estrato III e nem entre a receita líquida dos mesmos estratos. Utilizando os dados médios de cada estrato, armazenados em planilhas eletrônicas, é possível comparar, fácil e rapidamente, qualquer produtor com média do estrato, tanto em relação aos custos e receitas como em relação aos diversos índices de eficiência. O menor custo da maçã é obtido no estrato III, depois no estrato I e finalmente no estrato II. Na composição do custo total observa-se que as despesas de investimento variam de 26,42% a 15,53%. Quanto maior o pomar, menor a sua participação. Nas despesas operacionais, que variam de 73,58% a 84,47%, participam significativamente as despesas com defensivos, combustíveis e lubrificantes e mão-de-obra que conjuntamente representam 54,91% no estrato I, 67,53% no estrato II e 66,11% no estrato III. A receita líquida média assume valores positivos nos três estratos, sendo que o melhor resultado é apresentado pelo estrato III (5705,59 OTN/ha), depois a estrato I (4917,09 OTN/ha) e por fim o estrato II (1851,97 OTN/ha). Seis fruticultores apresentam índice de eficiência da exploração negativo, sendo cinco pertencentes ao estrato II e um ao estrato I. O grupo de fruticultores com eficiência abaixo da média incorre em mais 45,47% de despesas de investimentos. O mesmo grupo gasta menos 9,73% em despesas operacionais. O desempenho inferior do estrato II tem origem nos custos elevados (utilização de máquinas e equipamentos inadequados) e baixo rendimento (pouca utilização de fertilizantes e corretivos e mau preparo do solo). O autor sugere que outras pesquisas sejam realizadas nas áreas de comercialização e de produção de maçãs de maior tamanho e melhor apresentação. |