Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Canedo, Bernardo Fernandes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5168/tde-21082019-093813/
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Resumo: |
Introdução: Modelos experimentais em suíno são essenciais para pesquisa e treinamento em transplante de fígado. No entanto, este animal apresenta instabilidade hemodinâmica grave durante a fase anepática, exigindo um curto período anepático (não apropriado para fins de treinamento) ou o uso de circulação extracorpórea (que está associado a significativas complicações intra-operatórias). Além disso, a maioria dos modelos em suíno é alogênico, o que não é nem eticamente nem economicamente adequado para treinamento cirúrgico. Objetivo: Desenvolver e testar um modelo de autotransplante hepático em suínos sem o uso de circulação extracorpórea. Métodos: Onze porcos da raça Sus domesticus foram submetidos a cirurgia simulada (SHAM; n = 3) ou autotransplante de fígado (grupo experimental (GE); n = 8) sem o uso de circulação extracorpórea. Após a realização de uma incisão em \"J\", o hilo hepático foi inteiramente dissecado abaixo do nível da artéria gastroduodenal e o fígado completamente mobilizado. A aorta supracelíaca foi então dissecada através do pilar esquerdo do diafragma. Nenhuma outra etapa foi realizada no grupo SHAM. No GE, a partir de então, procedeu-se o autotransplante ortotópico de fígado empregando-se a técnica convencional com duas anastomoses de veia cava, semelhante à técnica clássica utilizada na prática clínica. Durante a fase anepática, foi utilizando o clampeamento da aorta supracelíaca a fim de manter a estabilidade hemodinâmica e evitar o uso do by-pass. Os animais foram submetidos a eutanásia 1h após o término do procedimento cirúrgico. Parâmetros hemodinâmicos e exames laboratoriais foram sistematicamente coletados em 4 tempos distintos: basal, pré-reperfusão, 5min após reperfusão e ao término do experimento. Foi realizada a análise histopatológica do enxerto após a reperfusão. A análise estatística foi feita comparando amostras relacionadas, no GE, e duas amostras independentes, entre os grupos. Resultados: Empregando a técnica por nós padronizada, obteve-se 100% de sobrevida dos animais, todos estáveis hemodinamicamente. Os tempos médios de observação pós-reperfusão e anepático foram de 136±12,50min e 47,88±8,03min, respectivamente. Não houve diferença estatística na pressão arterial média (PAM) entre o início e término do experimento no GE, nem entre os grupos durante a fase anepática. Ao término do experimento, a PAM foi significantemente maior no grupo SHAM quando comparado ao GE. A análise comparativa dos exames laboratoriais entre os grupos demonstrou que o pH, o bicarbonato e o base excess foram significantemente inferiores no GE 5min após a reperfusão e ao término do experimento. O lactato mostrou-se ser significantemente inferior ao término do experimento no grupo SHAM. Conclusão: De acordo com os métodos utilizados no presente estudo, desenvolveu-se um modelo de autotransplante de fígado em suínos sem a utilização de mecanismo de circulação extracorpórea. Para tanto, utilizou-se o clampeamento da aorta supracelíaca durante o período anepático. O modelo proposto é factível por cirurgiões em treinamento e com baixa mortalidade |