Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Zumarraga Montaño, Juan Pablo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5140/tde-17102014-142300/
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Resumo: |
INTRODUÇÃO: A resposta do osteossarcoma (OS) à quimioterapia (QT) préoperatória é atualmente o indicador mais sensível para o prognóstico de sobrevida dos pacientes diagnosticados com OS. Esta resposta é avaliada mediante a porcentagem de necrose encontrada pelo patologista após a extração da peça na cirurgia, utilizando- se o índice de necrose tumoral de Huvos, no qual a necrose é expressada percentualmente. Existem estudos correlacionando os valores da fosfatase alcalina (FA) e da desidrogenase lática (DHL) com a sobrevida do paciente. Neste trabalho foi pesquisada a relação que existe entre os valores sanguíneos, pré e pós QT, de FA e DHL, com a porcentagem de necrose tumoral encontrada na peça cirúrgica após a realização da QT pré-operatória. MÉTODOS: Foram estudados 647 prontuários de pacientes tratados pelo Grupo de Oncologia Ortopédica do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, no período de 1990 até o inicio de 2013, com diagnóstico anatomopatológico de OS. Destes, 510 foram excluídos por não apresentarem dados completos para a análise posterior. Foram incluídos um total de 137 prontuários. Os valores da FA e da DHL dos pacientes incluídos foram obtidos da realização do estadiamento, antes da QT pré-operatória e dos valores reportados após a finalização da QT pré-operatória. Também foi coletado o grau de necrose tumoral de cada peça extraída na cirurgia de cada paciente. Classificamos os resultados da FA e DHL obtidos em dois grupos. No grupo I os pacientes com valores normais de FA e DHL, no grupo II, os pacientes com valores acima do limite de normalidade. A classificação utilizada para agrupar os valores de sorológicos em investigação foi adaptado do trabalho realizado por Bramer et. al. Foi reportada a porcentagem de necrose tumoral descrita pelos patologistas, obtida das peças extraídas nas cirurgias realizadas pós QT. Esta porcentagem foi classificada de acordo com a classificação de Huvos. Foram calculadas as correlações da necrose da peça cirúrgica (Huvos) com as enzimas pré, pós e alteração (pós-pré) QT e também entre as enzimas, com uso de correlações de Spearman para verificar a existência de correlação entre elas. RESULTADOS: Tanto a FA como a DHL diminuíram nos pacientes estudados, quando comparados os valores pré QT e pós QT. A média da diferença da FA obtida pré QT e pós QT foi de 795,12 U/L sendo o valor pré QT maior ao valor pós QT. A diferença entre os valores da DHL pré QT e pós QT foi em média de 437,40 U/L, sendo o valor pré QT maior ao valor pós QT. Não houve correlação estatisticamente significativa entre o índice de Huvos e os valores de FA e DHL. A ausência da relação foi observada tanto com os valores pré-quimioterapia, quanto com os valores pós-quimioterapia, não obtendo correlação com a alteração das enzimas após a quimioterapia (p < 0,05). CONCLUSÃO: A medição de FA e da DHL não são fatores preditivos sobre a resposta tumoral à quimioterapia préoperatória em pacientes portadores de osteossarcoma |