Au pairs brasileiras e suas rotas desviantes: história oral e vidas móveis

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Mousinho, Amanda Arrais
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/100/100135/tde-03102019-223105/
Resumo: A au pair é uma jovem mulher oriunda de um país estrangeiro que mora com uma família anfitriã - normalmente por um período de 12 a 24 meses para a qual trabalha prestando serviços de assistência à infância. O presente trabalho buscou analisar de que forma o programa Au Pair, formalmente classificado como intercâmbio cultural, serve como porta de entrada para a imigração de brasileiras nos Estados Unidos. A pesquisa partiu de levantamento bibliográfico e documental sobre o tema e analisou a participação de brasileiras no intercâmbio, investigando, principalmente, sua motivação no que se refere à escolha pelo programa, bem como à decisão de permanecer nos Estados Unidos após o término do contrato assinado com a família anfitriã. O principal método utilizado é o da história oral, que permite o registro, em primeira mão, das experiências dos sujeitos em questão. A partir desta pesquisa, conclui-se que o intercâmbio, por vezes, resulta em rotas desviantes nos casos de brasileiras que, em vez de voltar ao Brasil, como previsto pelo programa, optam por continuar a residir nos Estados Unidos sob uma variedade de estratégias, sendo as mais comuns: troca de status para turista, estudante ou obtenção do green card