Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Guedes, Camila Delanesi |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6134/tde-09092011-100454/
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Resumo: |
O Brasil é um dos grandes consumidores mundiais de agrotóxicos. O uso de produtos a base de metamidofós é alto, destacando-se como um dos mais utilizados na região da sub-bacia do Alto Sorocaba, local de desenvolvimento desta pesquisa. Ele apresenta elevada toxicidade aguda e preocupantes aspectos de toxicidade crônica, relacionados principalmente à reprodução. Adicionalmente, não fica restrito às áreas aplicadas, contaminando alimentos e o meio ambiente, principalmente a água, o que pode acarretar em sérios problemas de saúde pública. Os métodos laboratoriais disponíveis para a extração do metamidofós de matrizes aquosas, descritos na literatura consultada, apresentam eficiências controversas e não atingem, em sua maioria, níveis baixos o suficiente para análise de traços. Foram testados, nesta pesquisa, diversos métodos de extração líquido-líquido e em fase sólida para a préconcentração do metamidofós, não se obtendo resultados satisfatórios. Desta forma, foi desenvolvido um método analítico através de cromatografia líquida acoplada à espectrometria de massas, capaz de detectar e quantificar o metamidofós em níveis residuais, sem a necessidade de pré-tratamento das amostras. Por fim, foram avaliadas, pontualmente, as águas dos três principais afluentes do rio Sorocaba, e também dele próprio. Foram obtidos resultados positivos para o metamidofós nos rios Sorocamirim, Sorocabuçu e Una, ao longo do ano estudado, o que não foi verificado no rio Sorocaba. Estes resultados mostram o uso desta substância a montante dos pontos estudados, nos afluentes, e leva a crer que o regime lêntico da represa de Itupararanga retenha o metamidofós por tempo suficiente para ele ser degradado a níveis não detectados pelo método desenvolvido, não atingindo o rio Sorocaba |