Modelos para a tomada de decisão quanto ao tipo de sistema predial de água não potável.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Dias, Christine Miranda
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3153/tde-17072017-114611/
Resumo: Os sistemas prediais de água não potável podem ser do tipo centralizado, quando os efluentes oriundos de diversas edificações são coletados e transportados para um único local de tratamento e redistribuídos para um conjunto de residências; ou descentralizado, quando a coleta, o tratamento e o transporte dos efluentes ocorrem próximos ao local de produção. Porém, tanto o sistema centralizado quanto o descentralizado possui particularidades que os fazem interessantes ou não em aspectos sociais, econômicos e ambientais. Desta forma, o objetivo principal desta pesquisa foi formular modelos matemáticos que permitissem comparar o sistema centralizado com o descentralizado. Para o desenvolvimento do estudo realizou-se uma revisão bibliográfica com o intuito de coletar informações sobre as principais variáveis que interferem na tomada de decisão de cada tipo de sistema. A partir dos princípios da Programação Linear Inteira foram formulados três modelos que permitiram encontrar qual tipo de sistema apresenta o menor custo total acumulado, quanto é o valor desse custo ao longo do tempo e quantos sistemas são necessários instalar para atender a uma demanda específica. Com base nos dados da literatura consultada, o sistema centralizado apresentou-se mais vantajoso do que os sistemas descentralizados quanto aos custos de implantação, de manutenção e de operação considerando uma vida útil de 20 anos. Todavia, verificou-se que a escolha do sistema mais viável não deve se concentrar apenas nos custos, mas também devem ser consideradas variáveis qualitativas. Deste modo, as formulações gerais dos modelos permitem a inserção de outras variáveis de decisão e restrições para aprimorar a tomada de decisão quanto ao tipo de sistema predial de água não potável a ser implantado.