Além da senzala: arranjos escravos de moradia no Rio de Janeiro (1808-1850)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Santos, Ynaê Lopes dos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-10072007-113154/
Resumo: A presente dissertação examina os diferentes arranjos escravos de moradia do Rio de Janeiro no período de 1808 a 1850 a partir das complexas relações estabelecidas entre: cativos, senhores e o Estado. A maior mobilidade escrava, característica dos grandes centros urbanos, permitiu que o alargamento da autonomia cativa também se expressasse por meio da atividade do morar, cuja variedade pode ser observada nos relatos de viajantes, documentação policial, posturas municipais, pedidos e licenças encaminhados à Câmara Municipal e inventários post-mortem. A diversidade do morar escravo possibilita, ainda, entender mais a fundo os condicionantes que viabilizaram a manutenção da instituição escravista durante o conturbado período da formação do Estado nacional brasileiro, assim como cativos e seus descendentes conseguiram refazer laços de solidariedade, afeto e parentesco em meio a tal processo