Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Sztutman, Paulo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3138/tde-01102015-104031/
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Resumo: |
A presente pesquisa analisou a acurácia posicional horizontal das bases do Bing Maps, Google Maps e da World Imagery da Esri quando utilizadas como referência espacial on-line em um Sistema de Informação Geográfica no Município de São Paulo (MSP). A metodologia adotada foi a baseada no Decreto Federal no 89.817/84 e na Análise Estatística proposta por Merchant (1982). A análise da acurácia foi desenvolvida a partir das diferenças entre as coordenadas de 240 pontos nas cartas 1:1.000 do Mapa Digital da Cidade de São Paulo (MDC) em relação às coordenadas homólogas nas três bases, considerando separadamente as coordenadas do eixo Norte e Este. A base do Google Maps para o MSP foi dividida em duas (mosaico de ortofotos na área central e mosaico de imagens de satélite nas regiões periféricas), devido à grande diferença de acurácia entre os dois produtos. Para classificar cada base a partir do Decreto 89.817 foi definida a escala na qual somente 10% das discrepâncias tivessem seu valor superior ao PEC, e a escala na qual o Root Mean Square Error (RMSE) da amostra das discrepâncias fosse igual a 60,8% do PEC. A escala final selecionada foi a menor (menos detalhada) entre as definidas em cada um dos processos. A Análise Estatística foi baseada nos testes de tendência e precisão. Como as três bases apresentaram tendência, a escala definida pelo teste de precisão não foi considerada no cômputo final das escalas, devido à dificuldade de se eliminar a tendência nessas bases quando utilizadas no SIG. As escalas finais obtidas, relativas à classe A, foram: Google Maps (imagens de satélite): 1:12.400; Google Maps (ortofotos): 1:3.588; Bing Maps: 1:10.881 e Word Imagery da ESRI: 1:8.420. Concluiu-se que os três produtos com escalas próximas a 1:10.000 apresentam acurácia para serem utilizados como bases em SIGs nos estudos para planejamento urbano e que o Google Maps (ortofotos, com escala próxima a 1:4.000) pode ser igualmente utilizada para planejamento, mas em função de sua acurácia maior, pode servir também para a gestão de serviços urbanos. A principal limitação encontrada para as bases no uso como referência espacial em SIGs foi a inclinação das feições distantes do nadir da imagem ou da ortofoto e o consequente recobrimento de áreas adjacentes a essas feições. Entretanto, essa limitação se mostrou quase desprezível para as escalas definidas para as bases na análise da acurácia. |