Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Santos Junior, Mario Alves dos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27161/tde-25022021-163541/
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Resumo: |
O presente trabalho desenvolve uma reflexão sobre a importância da oralidade nos meios auditivos e na fala ao vivo. Num primeiro momento, buscamos compreender a genealogia da oralidade. Detectamos os períodos de domínio da cultura oral e as características que marcaram a época. Em seguida, investigamos os desdobramentos da oralidade em discursos acadêmico, político religioso. O próximo passo foi analisar o surgimento de invenções do século XIX que revolucionaram o mundo. Por outro lado, analisamos o efeito dessas engenhocas na oralidade em tempos de cultura de massa e do uso político dos meios nas revoluções. Com o surgimento dos media televisão, cinema e internet, identificamos um declínio da oralidade. A tecnologia estimula uma certa passividade pelas imagens, as pessoas são desencorajadas a sair para lutar pelo que acreditam. Daí esbarramos em um outro contexto, o da Guerra Fria. Poderosa manifestação ideológica por parte das superpotências para criar suas áreas de influência. Proporcionaram um investimento muito volumoso na contenção das massas, a partir de intervenções políticas e ideológicas por meio do cinema, da publicidade, cultura, literatura. Há menos exemplos de se ver recuperar a oralidade. Parece que nesse período a oralidade ficou em segundo plano. As pessoas se encantam com as imagens em primeiro plano. Não se tem formação de consciência, que é justamente o que estamos propondo no trabalho. Ao contrário, o que se tem é uma forma de manter as massas fora do cenário, da atuação, da intervenção muito marcante no século XX. Estamos propondo maneiras de resgatar a oralidade em diversos meios e usos: seja no rádio ou na fala dentro de um público ou ainda na gravação ou interpretação de textos. O estudo visa dissertar sobre humanismo, autonomia e formação de consciência. É o que justifica brigar pela oralidade nos tempos presentes. |