O Cinema de Silvino Santos (1918 - 1922) e a representação amazônica: história, arte e sociedade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Stoco, Sávio Luis
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27161/tde-31072019-115319/
Resumo: Essa tese investiga a representação da região amazônica nos filmes longas-metragens documentais do cineasta luso-brasileiro Silvino Santos Amazonas, maior rio do mundo (1918-1920) e No paiz das Amazonas (1921/1922), considerando sua dimensão histórica e estética. Busca-se discutir as particularidades apreendidas em cada um deles por meio da análise fílmica e à luz da história e das tradições discursivas sobre a região enfocada. As análises empreendidas procuraram demonstrar o multifacetado trânsito de referências históricas e culturais que se encontram na origem da criação cinematográfica de Silvino Santos e das elites locais com os quais se relacionou. Foram utilizados elementos diversos, oriundos de relatórios oficiais, críticas de jornais, livros, fotografias, pinturas, cartões postais que corroboram diversas estratégias de filmagens, sejam elas \"documentais\", ficionalizantes, encenadas etc.. Buscou-se dar a ver o trânsito complexo de raízes, procedimentos e efeitos reconhecidos nos objetos tratados. Bem como buscou-se atentar para a relação dos discursos fílmicos com o contexto colonialista vigente no cinema dito silencioso. O percurso da pesquisa apresenta também um estudo panorâmico sobre as principais produções discursivas, sobretudo visuais, que remontam ao final do século XIX, auge da economia da borracha e período da implementação da propaganda moderna financiada e demandada pelas elites governamentais e comerciais do Amazonas. Considerações da Nova História do Cinema, História Cultural e História Social da Arte foram tomadas como referenciais teóricos.