Vigilância epidemiológica da tuberculose na República da Guiné-Bissau

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Manjuba, Cristovão
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6132/tde-01062007-131301/
Resumo: Introdução: a tuberculose é uma doença milenar, constituindo um problema de saúde pública, desde sua descoberta até hoje em dia. Recentemente, com o surgimento da HIV/AIDS, a doença ganhou outros contornos e dimensões, nos países desenvolvidos e, sobretudo, nos países em desenvolvimento. Objetivo: análise das ações da Luta Contra Tuberculose na República da Guiné-Bissau e do fluxo do sistema de notificação e de informação de dados, dentro do Sistema Nacional de Saúde. Metodologia: trata-se de um estudo exploratório descritivo que consiste no diagnóstico da situação de tuberculose no país, no período de 2000 a 2005, mediante levantamento das informações secundárias dos principais indicadores epidemiológicos e operacionais mais utilizados no país. Foram feitos cálculos de coeficientes e taxas, assim como a padronização pelo método direto de coeficientes de incidência de casos bacilíferos, para comparação. Resultados: no período de estudo, foram registrados 10.623 casos de tuberculose. O menor coeficiente de incidência de tuberculose foi de 116,4/100.000 habitantes, no ano de 2003, e o mais alto foi de 131,3/100.000 habitantes, em 2005. O maior coeficiente de mortalidade registrado foi de 16,8/100.000 habitantes, em 2005. A maior taxa de letalidade foi de 11,8%, em 2005, e a mais baixa, de 5,1%, em 2003. Conclusão: é de notar que a busca ativa de sintomáticos respiratórios ainda é baixa, assim como a cobertura da estratégia DOTS, por possíveis problemas técnicos operacionais. Há necessidade da melhoria do diagnóstico no país, sobretudo da forma clínica extrapulmonar, e de um sistema de notificação e informação eficiente em todos os níveis.