O agente apagado: o papel do agente nas explicações de ações

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Marques, Beatriz Sorrentino
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8133/tde-11032016-134104/
Resumo: O problema do Desaparecimento do Agente é uma objeção que tem assolado a Teoria Causal da Ação ao longo da maior parte da sua história contemporânea, mesmo tendo essa teoria se tornado a ortodoxia da explicação de ações. A objeção questiona qual seria o papel do agente, se é que ele teria algum, se apenas seus estados mentais parecem ter um papel causal relevante na produção de ações, como afirma a Teoria Causal da Ação. Essa questão permanece sem resposta satisfatória e recentemente tem originado até mesmo versões recentes do problema do Desaparecimento do Agente que levam o Livre Arbítrio e a consciência em consideração como sendo centrais para o debate. Assim, aceitar a Teoria Causal da Ação requer lidar com o problema em questão. Esse debate se beneficiará do diálogo com a psicologia e a neurociência e, com base nessa troca, eu argumentarei que o problema do Desaparecimento do Agente surge de uma concepção equivocada do que seria um agente humano e qual seria o seu papel na produção de suas ações. Isso se torna claro quando percebemos que essa concepção não corresponde ao nosso conhecimento científico atual a respeito da produção das ações humanas. Aceito isso, eu proponho então uma concepção diferente de agentes que não permite o surgimento do problema do Desaparecimento do Agente.