Testes de condutividade elétrica e de lixiviação de potássio para avaliação do vigor de sementes de soja (Glycine max (L.) Merrill)

• Ano de defesa: 1994
• Autor(a) principal: Dias, Denise Cunha Fernandes dos Santos
• Tipo de documento: Tese
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
• Palavras-chave em Português: CONDUTIVIDADE ELÉTRICA DO SOLO; LIXIVIAÇÃO DO SOLO; SOJA; VIGOR DE SEMENTES
• Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11136/tde-20210104-164711/

O desenvolvimento de métodos simples e rápidos para a avaliação do vigor de sementes de soja (Glycine max (L.) Merrill) , possibilitando uma estimativa do seu desempenho em campo, é de grande importância para o estabelecimento de programas de controle de qualidade eficientes e dinâmicos. Neste contexto, o presente trabalho, conduzido no Laboratório de Análise de Sementes e no Campo Experimental da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, da Universidade de São Paulo, teve como objetivos: a) investigar a possibilidade de redução do período de condicionamento das sementes nos testes de condutividade elétrica e de lixiviação de potássio e, consequentemente, obter indicações mais rápidas sobre a qualidade fisiológica dos lotes; b) avaliar a eficiência das informações fornecidas pelos referidos testes comparativamente a outros métodos considerados adequados para a determinação do vigor de sementes de soja. Para tanto, foram realizadas duas etapas de testes utilizando-se quatro lotes de sementes de soja dos cultivares IAC-8 e IAC-15. Na primeira etapa foram conduzidos, além dos testes de germinação, primeira contagem de germinação e envelhecimento artificial, estudos de condutividade elétrica de massa e individual (ASA- 610), empregando-se períodos de condicionamento de 4, 8, 12, 16, 20 e 24 horas, e testes de lixiviação de potássio realizados com 60, 90, 120 e 150 minutos. Nos testes de condutividade de massa e de lixiviação de potássio foram empregadas amostras de sementes não danificadas e de sementes fisicamente puras. Os procedimentos que forneceram indicações mais consistentes sobre o vigor das sementes foram, então, avaliados na segunda etapa, que constou dos seguintes testes: germinação, primeira contagem de germinação, envelhecimento artificial, tetrazólio, classificação do vigor de plântulas e emergência das plântulas em campo. A análise dos dados e interpretação dos resultados permitiram concluir que há possibilidade de redução no período de condicionamento das sementes de soja, no teste de condutividade elétrica de massa, sendo que os períodos de embebição mais curtos (8 e 12 horas) permitiram a identificação de diferenças mais acentuadas entre os lotes, enquanto que leituras realizadas a partir de 16 horas mostraram-se mais sensíveis às variações de vigor das sementes. Com relação ao teste de lixiviação de potássio, as avaliações feitas aos 90 minutos, com sementes fisicamente puras, revelaram- se mais eficientes. Os referidos testes mostraram-se adequados para a identificação de lotes com diferentes níveis de vigor e potencial de emergência em campo. Já a condutividade individual (ASA-610) revelou eficiência variável de acordo com o cultivar avaliado.