Vidros porosos de alto teor de silica para armazenamento de rejeitos nucleares-preparação e caracterização da separação de fase espinodal

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1983
Autor(a) principal: Ventura, Paulo Cezar Santos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/54/54132/tde-02042015-174155/
Resumo: Realizou-se estudos sobre comportamento da separação de fase por decomposição espinodal de dois vidros borosilicatos de sódio fabricados em nosso Laboratório de Vidros, cujas composições em % por peso são: 8% Na2O - 32% B2O3 - 60% SiO2(Vidro A) e 8% Na2O - 27% B2O3 - 65% SiO2O (vidro B). A partir das fotografias de amostras dos vidros, obtidas por um Microscópio Eletrônico de Varredura, mediu-se o crescimento do tamanho médio r das microestruturas de menor fase em função do tempo de tratamento térmico (0-100 horas) e para várias temperaturas (580, 600, 620 e 640&#176C). Os resultados estão em concordância com a teoria de Lifshitz-Slyozov), que prediz que um crescimento das microestruturas de menor fase controlada por difusão através da fase insolúvel tal que r3 =Ao t exp (-&#916E/RT). A energia de ativação, &#916E e o termo pré-exponencial, Ao, do processo de difusão foram determinados: &#916E = 58,8 kcal/mol e Ao = 8,42 x 1021 &#1973/h para o vidro A e &#916E = 92,6 kcal/mol e Ao = 4,48 x 1029 &#1973/h para o vidro B. As curvas de distribuição dos tamanhos das microestruturas permitem-nos sugerir, para os vidros presentemente estudados, os tratamentos térmicos mais adequados para a absorção de rejeitos nucleares líquidos após a lixiviação da fase solúvel