Influência do pH, da temperatura e da vazão mássica de alimentação de uréia no cultivo de Spirulina platensis

• Ano de defesa: 2003
• Autor(a) principal: Sanchez Luna, Luis Dante
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
• Palavras-chave em Português: Bioprocessos; Biotecnologia; Microbiologia industrial
• Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/9/9134/tde-02062023-171227/

Spirulina platensis foi cultivada em tanques abertos de capacidade de 5,0 L de meio a 6 klux utilizando-se uréia como fonte de nitrogênio, com adição diária (intermitente). Esta forma de adição evitou que níveis tóxicos de amônia fossem atingidos, e permitindo a obtenção de concentrações celulares finais (Xm) e produtividade em células (Px) maiores do que aquelas obtidas em cultivos por batelada com KNO3. Nas mais baixas adições obteve-se, também os maiores valores de conversão de nitrogênio em células (YX/N). Os resultados foram avaliados através de um planejamento experimental do tipo, composto central com três fatores em cinco níveis, combinado com a metodologia de superfície de resposta. Foram selecionados pH, temperatura (T) e vazão mássica de uréia (K) como variáveis independentes e Xm, Px and YX/N como varáveis resposta. Esta metodologia permitiu verificar, através da otimização simultânea das variáveis independentes, pH = 9.5, T = 30 °C e K = 140 mg d-1 como a melhor condição para o crescimento da S. platensis. Nestas condições, os seguintes valores médios foram obtidos: Xm = 713 mg L-1 , Px = 66 mg L-1 d-1 and YX/N = 4.3 g g-1.