O planejamento ambiental à luz da ecologia da paisagem: estudo aplicado da zona de amortecimento do Parque da Cantareira 

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Sandre, Adriana Afonso
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16135/tde-21122017-105418/
Resumo: A dissertação discute o tema do planejamento ambiental a partir do referencial da Ecologia da Paisagem e da Infraestrutura Verde. Para tanto, admite que os impactos da urbanização devem ser compatibilizados a um planejamento que considera os espaços livres a partir de sua multifuncionalidade - abarcando as questões de infraestrutura urbana, sociais, econômicas e ambientais. Diante deste contexto, a pesquisa sustenta que é preciso ter uma abordagem sistêmica, abrangente e transdisciplinar capaz de produzir uma análise diferencial entre conservar a biodiversidade, fornecer serviços ecossistêmicos e prover locais para habitação urbana. A pesquisa tem como objetivo relacionar os conteúdos dos campos disciplinares da Ecologia e Arquitetura da Paisagem no planejamento ambiental de um território não idealizado, visando a caracterização e conformação de uma rede de espaços livres urbanos. Para tanto, aplicam-se esses conceitos a uma investigação sobre como o planejamento ambiental pode contribuir à gestão da Zona de Amortecimento do Parque Estadual da Cantareira. As análises multivariadas contemplam a inserção social e ambiental do Parque, em específico, as áreas de conflito entre a ocupação urbana e a proteção jurídico administrativa dos recursos naturais. Verificou-se que a área apresenta alta diversidade de formas de relevo, muitas nascentes de rios, expressivas áreas ainda cobertas por vegetação em diversos estágios de sucessão, diferentes usos do solo e aspectos culturais e de lazer diversificados. O entorno do Parque é marcado por uma grande complexidade territorial que contribui para seu isolamento e fragmentação, sua face sul é circundada por áreas densamente ocupadas, pedreiras e aterros sanitários, enquanto a norte, por chácaras e zonas agrícolas. Após a contextualização, foram propostas diretrizes de planejamento ambiental para a rede de espaços livres, por meio de dispositivos de infraestrutura verde.