Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Santos, Elizabete Alexandre dos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6138/tde-02102018-131651/
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Resumo: |
Introdução: Especula-se que exista uma possível relação entre a ingestão de vitamina K e a diminuição da gordura corporal. Além disso, embora os resultados permaneçam controversos, há um número crescente de estudos que apoiam um papel chave dessa vitamina na melhora do perfil lipídico, da sensibilidade à insulina e na redução do risco de diabetes mellitus tipo 2, contudo pouco se sabe sobre quais mecanismos estariam envolvidos. Objetivo: Investigar as relações entre a ingestão de vitamina K (na forma de filoquinona - PK), gordura corporal, perfil lipídico e marcadores da homeostase da glicose em adultos e idosos. Métodos: Estudo transversal com 298 indivíduos de ambos os sexos, participantes do inquérito ISA - Capital 2015. Amostras de sangue foram coletadas para determinação do perfil lipídico, glicemia de jejum e concentrações de insulina; e índice de estimativa de resistência à insulina (HOMAIR), índice de estimativa da função de células β-pancreáticas (HOMA-β) e índice de estimativa da sensibilidade à insulina (QUICKI) foram calculados. A ingestão de vitamina K foi avaliada por meio de um recordatório alimentar de 24hrs (repetido em 75% da amostra), e a investigação quantitativa da massa gorda foi conduzida por meio da absorciometria de feixe duplo (DXA). Indivíduos com ingestão de vitamina K inferior aos valores de AI foram divididos em subgrupos de acordo com o estado nutricional e faixa etária. Foi realizada a Correlação de Spearman em grupos estratificados de acordo com o Índice de Massa Corporal (IMC) e com o Índice de Gordura Corporal (IGC). Para avaliar as associações entre a ingestão de vitamina K e cada uma das medidas bioquímicas e de adiposidade, foi realizada a regressão linear múltipla. Resultados: Dentre os avaliados, 46% eram do sexo masculino (n=136), com idade mediana de 61 anos (20 - 94 anos), e 56,4% apresentavam sobrepeso ou obesidade (n=168). A mediana de ingestão de vitamina K foi de 102,7 μg, ou 59,9 μg,/1000 kcal, sem diferença de acordo com sexo ou idade. A ingestão de vitamina K apresentou correlação negativa com o HOMA-IR (r = -0,603; p = 0,0134) e correlação positiva com QUICKI (r = 0,603; p = 0,0134) entre os adultos eutróficos do sexo masculino (n = 16). Em idosas com baixo peso (n = 12), a ingestão de vitamina K foi negativamente correlacionada com o Colesterol Total (CT) (r = -0,644; p = 0,0443). Entre as mulheres com elevado IGC e ingestão de vitamina K inferior aos valores de AI (n = 117), foram observadas correlações negativas entre a ingestão de vitamina K e HOMA-IR (r = -0,187; p = 0,0451) e correlações positivas com QUICKI (r = 0,187; p = 0,0451). Conclusões: Os resultados encontrados sugerem uma possível relação entre a ingestão dietética de filoquinona, gordura corporal, perfil lipídico e marcadores da homeostase da glicose, em amostra de adultos e idosos. |