Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Gouvêa, José Paulo Neves |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16132/tde-15062010-114308/
|
Resumo: |
A cartografia está diretamente vinculada à produção do espaço ao representá-lo e ao instrumentar sua produção. Essa ciência também está relacionada ao modo de produção, seja como produto social, seja como resposta à demandas sociais, políticas e econômicas específicas. O estudo dos mapas como mediações entre o espaço e a atividade social no espaço, leva a entender esses mapas como representações. O mapa, como representação cartográfica, se posiciona, dialeticamente, entre representado e representante, interpretando a realidade e interferindo na prática social, elaborando-se como ideologia e cientificidade. Ao entender essas representações como mediações necessárias ao mesmo tempo que retóricas, aprofunda-se a análise da cartografia da cidade de São Paulo e a sua relação com a produção do espaço urbano. As transformações ocorridas na cidade de São Paulo durante a segunda metade do século XIX estão relacionadas com a constituição da moderna propriedade da terra e com a instituição do trabalho livre assalariado. A produção cartográfica desse período está implicada com essas transformações, constituindo-se como um instrumento eficaz no auxílio à constituição do mercado imobiliário e na sujeição do trabalho ao capital. |