Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Arroyo, Maria Angélica Machado |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10132/tde-03122013-081304/
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Resumo: |
Espécies silvestres com grande potencial zootécnico devem ser exploradas de forma racional a fim de se evitar a extinção das mesmas. Assim se dá a importância de pesquisas voltadas à reprodução daquelas criadas em cativeiro, como a cutia (Dasyprocta sp.). Este animal é um mamífero e roedor vivente, em sua maioria, na Caatinga brasileira. A ultraestrutura é a base para determinar os estágios celulares e, assim, facilitar as comparações dos processos entre cutias e roedores silvestres ou outros mamíferos. As enzimas P450 aromatase e P450c17 são responsáveis pela regulagem da produção de estrógenos e andrógenos, respectivamente. Considerando a hipótese de que o comportamento de expressão das enzimas do complexo citocromo P540 permanece o mesmo no testículo e na via espermática de cutias durante as fases de desenvolvimento sexual, objetivou-se observar a atuação das enzimas P450 aromatase e P450c17 (17-α-hidroxilase/17,20-liase) nas diferentes fases do desenvolvimento sexual, detalhar a ultraestrutura dos componentes desta via e constatar o desenvolvimento do processo espermatogênico. Segmentos do ducto deferente, epidídimo e testículo de 28 cutias machos em diferentes idades (um dia, 2-14 meses) foram fixados em paraformoldeído e glutaraldeído. O material foi coletado no Centro de Multiplicação da Universidade Federal Rural do Semiárido, Mossoró, RN (Autorização IBAMA nº 2028236/2008). Foram feitos: histologia, seguindo o protocolo padrão para hematoxilina e eosina; processamento para corte semifino (azul de toluidina); microscopia eletrônica de transmissão e varredura; e imunohistoquímica. Este trabalho foi pioneiro ao observar que o epidídimo de cutias é composto por células basais, células principais, células haloides e, quando impúbere, por células \"limpas\", e por células apicais, quando a partir da puberdade. O ducto deferente de cutias antes da puberdade era caracterizado por duas camadas musculares, possivelmente devido à falta de trânsito espermático. No epitélio germinativo foram encontradas, em sua maioria, células em prófase I, principalmente em paquíteno. A espermiogênese é completa quando na pré-puberdade, entretanto, a espermiação ocorre a partir dos 9 meses de idade. A expressão da enzima P450 aromatase variou ao longo do desenvolvimento sexual, sendo na puberdade seu pico de atividade. A P450c17 não mostrou nenhuma ação em qualquer fase sexual. Pode-se concluir que o epitélio germinativo testicular e intersticial, bem como o epitélio pseudoestratificado estereociliado do epidídimo e do ducto deferente de cutias criadas em cativeiro sofrem mudanças morfológicas e funcionais ao longo do desenvolvimento sexual. As atividades androgênicas preponderantes em cutias criadas em cativeiro ocorrem no período da puberdade. |