Ação de Bacillus thuringiensis Berliner var. kurstaki sobre Scrobipalpuloides absoluta (Meyrick, 1917) (Lepidoptera: Gelechiidae) e sua interação com o parasitoide Trichogramma pretiosum Riley, 1879 (Hymenoptera: Trichogrammatidae)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1993
Autor(a) principal: Marques, Irene Maria Ramos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11146/tde-20231122-093329/
Resumo: Estudaram-se a ação de Bacillus thuringiensis (var. kurstaki) sobre lagartas de Scrobipalpuloides absoluta, a influência desse patógeno no comportamento de oviposição da praga, e no parasitismo desta por Trichogramma pretiosum. O trabalho foi desenvolvido no laboratório de Patologia de Insetos do Departamento de Entomologia da ESALQ/USP. Constatou-se em laboratório, que B. thuringiensis foi patogênico para lagartas dos diferentes instares S. absoluta. No 1º instar causou mortalidades entre 7.73 e 43.25%, quando o produto foi aplicado em lagartas no interior das galerias. Com a aplicação do produto antes da penetração das lagartas de 1º instar no mesofilo, as mortalidades foram de 20.09 a 32.97% e aplicando-se o produto sobre os ovos próximos à eclosão das lagartas, as percentagens de mortalidade variaram de 66.67 a 95.41%. As lagartas de 2º instar apresentaram mortalidades inferiores, que variaram de 33,88 a 48,95%. Nos 3º e 4º instares, as mortalidades foram de 55,40 a 85,85% e 74,13 a 85,52%, respectivamente. A bactéria interferiu na oviposição de S. absoluta, reduzindo o número de ovos em 22,69 a 46,22% e não interferiu negativamente na capacidade de parasitismo de T. pretiosum, ocorrendo 82,57% em ovos tratados com o patógeno e 77,09% de parasitismo em ovos não submetidos ao tratamento. A emergência de T. pretiosum foi afetada por B. thuringiensis, resultando em 95,87% de adultos provenientes de ovos não tratados e 90,53% de ovos tratados.