Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1993 |
Autor(a) principal: |
Marques, Irene Maria Ramos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11146/tde-20231122-093329/
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Resumo: |
Estudaram-se a ação de Bacillus thuringiensis (var. kurstaki) sobre lagartas de Scrobipalpuloides absoluta, a influência desse patógeno no comportamento de oviposição da praga, e no parasitismo desta por Trichogramma pretiosum. O trabalho foi desenvolvido no laboratório de Patologia de Insetos do Departamento de Entomologia da ESALQ/USP. Constatou-se em laboratório, que B. thuringiensis foi patogênico para lagartas dos diferentes instares S. absoluta. No 1º instar causou mortalidades entre 7.73 e 43.25%, quando o produto foi aplicado em lagartas no interior das galerias. Com a aplicação do produto antes da penetração das lagartas de 1º instar no mesofilo, as mortalidades foram de 20.09 a 32.97% e aplicando-se o produto sobre os ovos próximos à eclosão das lagartas, as percentagens de mortalidade variaram de 66.67 a 95.41%. As lagartas de 2º instar apresentaram mortalidades inferiores, que variaram de 33,88 a 48,95%. Nos 3º e 4º instares, as mortalidades foram de 55,40 a 85,85% e 74,13 a 85,52%, respectivamente. A bactéria interferiu na oviposição de S. absoluta, reduzindo o número de ovos em 22,69 a 46,22% e não interferiu negativamente na capacidade de parasitismo de T. pretiosum, ocorrendo 82,57% em ovos tratados com o patógeno e 77,09% de parasitismo em ovos não submetidos ao tratamento. A emergência de T. pretiosum foi afetada por B. thuringiensis, resultando em 95,87% de adultos provenientes de ovos não tratados e 90,53% de ovos tratados. |