Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Neves, Flavio Humberto de Sousa |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5152/tde-27082012-155050/
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Resumo: |
Introdução: A hipoxemia é uma complicação frequente no pós-operatório de cirurgia de revascularização miocárdica (RM) com circulação extracorpórea (CEC), normalmente decorrente da formação de atelectasia pulmonar. O presente estudo visa investigar o papel do coração na perda de aeração dos lobos pulmonares inferiores. Métodos: Dezessete pacientes sem disfunção cardíaca foram submetidos a tomografia computadorizada (TC) pré e pósoperatória em apnéia após expiração normal. A massa cardíaca, a pressão exercida pelas protrusões cardíacas direita e esquerda sobre os segmentos pulmonares subjacentes a elas e a fração de tecido pulmonar atelectasiado dos mesmos segmentos e dos segmentos não subjacentes foram avaliados nos cortes tomográficos 1 cm acima do diafragma. Resultados: A massa cardíaca sofreu um aumento de 32% (117 ± 31g vs. 155 ± 35g; p < 0,001) no pós-operatório, levando a um aumento nas pressões exercidas pelas protrusões cardíacas direita (2,2 ± 0,6 g.cm-2 vs 3,2 ± 1,2 g.cm-2; p < 0,05) e esquerda (2,4 ± 0,7 g.cm-2 vs. 4,2 ± 1,8 g.cm-2; p < 0,001) sobre os segmentos pulmonares subjacentes. A fração média de tecido atelectasiado direita e esquerda abaixo das protrusões aumentou substancialmente no pós-operatório (6,7% para 32,9% e 6,2% para 29%, respectivamente; p < 0,001). Este aumento foi menos pronunciado nas áreas não subjacentes (direito: 0,7% para 10,8%, esquerdo 1,5% para 12,6%; p < 0,001). Conclusão: A pressão exercida pelo coração sobre os pulmões aumentou no período pós-operatório, contribuindo de forma importante para a formação de atelectasias nos segmentos pulmonares subjacentes |