Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Peres, Giovana Ribau Picolo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7139/tde-17042015-115324/
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Resumo: |
Introdução: Lesão por fricção é uma ferida traumática, que ocorre principalmente nas extremidades de idosos. Objetivo: O objetivo do estudo foi identificar e analisar a prevalência de lesão por fricção e os fatores demográficos e clínicos associados a essa ocorrência, em pessoas idosas residentes em Instituições de Longa Permanência para Idosos. Métodos: Trata-se de um estudo epidemiológico, transversal, analítico, exploratório, com abordagem quantitativa, realizado em três instituições do município de São Paulo que aceitaram participar do estudo, dentre 135 contactadas previamente. Os dados foram coletados mediante consulta ao prontuário, entrevista com o próprio residente e/ou responsável e exame físico do idoso. Os residentes foram entrevistados e avaliados quanto aos aspectos sócio-demográficos e clínicos, condições da pele e quanto às características das lesões encontradas. Para a coleta de dados, empregaram-se os seguintes instrumentos: instrumento de coleta de dados sócio-demográficos e clínicos, Teste Mini Exame do Estado Mental, Escala de Katz e Sistema de Classificação STAR Lesão por Fricção. Os dados foram analisados por meio de: teste exato de Fisher, teste de Wilcoxon-Mann-Whitney e modelo de regressão logística (backwardstepwise). Resultados: A amostra de 69 residentes foi composta predominantemente por mulheres (51/73,91%), da raça branca (50/72,46%), com média de 81 anos de idade (DP=9,30) e mediana 82 anos, com algum problema na marcha (58/84,06%), redução ou ausência na acuidade visual (56/81,16%), dependência para atividades básica de vida diária (52/75,36%), comprometimento cognitivo (51/73,91%), presença de incontinência (45/65,22%) e algum grau de desnutrição (magreza = 26/37,69%). Oito sujeitos apresentaram 13 lesões por fricção, implicando em prevalência global de 11,6% para essa amostra, sendo de 22,22% para homens, 7,84% para mulheres e 10,00% para a raça branca. Onze (84,6%) lesões localizaram-se nos membros inferiores, predominando aquelas de categoria 3 (6/46,1%). Embora os grupos com e sem lesões por fricção tenham diferido quanto à presença de: hipertensão arterial sistêmica, alterações na marcha (principalmente cadeirantes), rigidez, acuidade visual diminuída, edema de membros inferiores, equimoses, hematoma, pele seca e descamativa, púrpura senil, curativos/ adesivos, dependência para as atividades básicas de vida diária e magreza, somente as presenças de hematoma (RC: 9,159 / p: 0,017) e púrpura senil (RC: 6,265 / p: 0,033) permaneceram no modelo final de regressão logíastica. Conclusão: A prevalência de lesão por fricção entre idosos institucionalizados foi de 11,6%, comparável a escassos estudos internacionais realizados com pacientes hospitalizados. Os fatores associados à ocorrência de lesão por fricção, hematoma e púrpura senil, estão de acordo com a literatura sobre o tema. Ao tratar-se de estudo inédito em nosso meio, seus resultados contribuem para o diagnóstico situacional da ocorrência de lesão por fricção em idosos institucionalizados e para a necessidade de implantação de medidas preventivas em grupos vulneráveis como os idosos. |